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Futebol Americano

Ex-jogador da NFL Aaron Hernández é encontrado morto na prisão

19 abr 2017 - 10h24
(atualizado às 10h35)
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O ex-jogador da liga nacional de futebol americano dos Estados Unidos (NFL) Aaron Hernández foi encontrado morto nesta quarta-feira após se enforcar na cela de uma penitenciária do estado de Massachusetts, no leste do país, onde cumpria pena de prisão perpétua por um assassinato cometido em Boston em 2013.

O Departamento de Prisões de Massachusetts informou a morte de Hernández, de 27 anos e que foi encontrado enforcado em sua cela na madrugada desta quarta-feira, por volta das 3h05 locais (4h05 de Brasília), em um comunicado.

Os guardas tentaram reanimá-lo, mas, ao não obterem resposta, decidiram levá-lo ao hospital UMass, na cidade de Leominster, onde um médico declarou sua morte às 4h07 locais (5h07 de Brasília), detalhou o Departamento de Prisões de Massachusetts.

Há dois anos, em abril de 2015, Hernández foi condenado à prisão perpétua sem direito a fiança por matar na parte externa de uma discoteca em Boston, em 2013, Odin Lloyd, um jogador semiprofissional de futebol originário desta cidade que estaria saindo com a irmã de sua noiva, Shayanna Jenkins.

No dia 14 de abril deste ano, um tribunal de Massachusetts declarou que o ex-atleta não era culpado de outro crime, o duplo assassinato de Safiro Furtado e Daniel de Abreu, com o quem Hernández também teria brigado em uma discoteca em Boston em 2012.

Apesar desse último veredito, Hernández tinha que continuar cumprindo prisão perpétua devido à condenação pelo assassinato de Lloyd.

Segundo o Departamento de Prisões de Massachusetts, Hernández se enforcou usando um lençol que pendurou em uma janela de sua cela, onde estava sozinho.

Além disso, Hernández tentou bloquear a porta de sua cela por dentro colocando vários objetos.

A morte de Hernández, que era uma jovem promessa do futebol americano, acontece no mesmo dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, receberá na Casa Branca sua ex-equipe, o New England Patriots, para parabenizá-los pela vitória no último Super Bowl.

EFE   
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