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Abel Ferreira amplia freguesia sobre Cuca com terceira vitória na Libertadores

Treinador do Palmeiras nunca foi eliminado pelo técnico do Atlético-MG no torneio continental

11 ago 2022 - 04h11
(atualizado às 04h11)
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Abel Ferreira continua sem saber o que é perder para Cucana Libertadores. O português levou a melhor nas três ocasiões em que enfrentou o treinador do Atlético-MG. A última delas nesta quarta, com a classificação heroica dos Palmeiras nos pênaltis às semifinais da competição continental.

Os técnicos se encontraram pelo terceiro ano seguido e, mais uma vez, o comandante do Palmeiras saiu vitorioso. Isso já havia acontecido na final da edição de 2020 da Libertadores, e no ano passado, nas semifinais.

No primeiro encontro, Cuca era técnico do Santos, que acabou derrotado para o Palmeiras de Abel Ferreira por 1 a 0 na decisão no Maracanã. Em 2021, o supersticioso treinador assumiu o Atlético e conduziu o time mineiro às semifinais do torneio continental.

No caminho estava mais uma vez o comandante português, que viu sua equipe garantir a vaga na final em virtude do gol marcado fora de casa. Foram dois empates, 0 a 0 no Allianz Parque e 1 a 1 no Mineirão.

Neste ano, Palmeiras e Atlético duelaram em um estágio anterior, as quartas de final. Novamente houve dois empates: 2 a 2 no Mineirão e 0 a 0 no Allianz Parque. Como a Conmebol eliminou o gol anotado pelo visitante como critério de desempate, a vaga foi decidida nos pênaltis. Weverton brilhou e manteve Cuca freguês de Abel.

Ferrolho de Abel?

Depois da partida, Cuca, ao explicar a eliminação, afirmou que Abel desenhou um "ferrolho defensivo" para segurar o empate e levar a definição da vaga aos pênaltis. O Palmeiras, cabe lembrar, perdeu Danilo expulso no primeiro tempo e Scarpa na metade do segundo. Jogou, portanto, com inferioridade numérica em boa parte do confronto. O treinador palmeirense respondeu com ensinamentos táticos claros.

"O Cuca é um treinador experiente, tem vários títulos no currículo. Quando ele vir o jogo, vai entender que tinham muitos jogadores por fora do nosso bloco, e você tem que colocar gente por dentro para atacar a nossa linha", explicou.

"Ele tinha os pontas por fora, os dois laterais abertos, os zagueiros por trás, mas poucos jogadores por dentro do nosso bloco. Isso, para nós, foi mais fácil de controlar", E, Quando ele vir o jogo, vai ver que nossa equipe foi muito competente ao fazer o adversário jogar por fora", acrescentou o português.

Estadão
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