Com gol do meio-campo, americana vibra: "sem palavras"
O gol que faltou na carreira de Pelé, do meio-campo, a americana Carli Lloyd conseguiu na final da Copa do Mundo feminina, diante do Japão, no último sábado. Camisa 10 da seleção dos Estados Unidos, Lloyd foi o grande destaque da campanha das campeãs, marcando seis gols em sete partidas, além de três na decisão. Após o tricampeonato mundial, a jogadora não custou para encontrar palavras e descrever a emoção.
Dos três gols na goleada por 5 a 2 sobre as japonesas, o mais bonito foi o quarto. Lloyd observou a goleira adiantada e, do meio-campo, emendou um chute forte para encobri-la e marcar um gol épico. Em entrevista após a vitória no Mundial do Canadá, a atleta se mostrou orgulhosa do feito. "Eu dediquei minha vida inteira para isso, deixei tudo em segundo plano. Mas não faria nada diferente", afirma a meio-campista, que completará 33 anos em 16 de julho.
Escolhida como melhor jogadora do torneio, Lloyd utilizou seu perfil no Twitter para comemorar e trocar elogios, inclusive, com o treinador James Galanis. "Não tenho palavras para descrever o quão feliz estou agora. Sou campeã! Nós conseguimos! Muito orgulhosa de todas nesse time", escreveu a jogadora.
Galanis, que já comandou Llyod no futebol feminino dos Estados Unidos, rasgou elogios à atleta. "Lloyd e eu trabalhamos muito nos últimos 12 anos para ela se tornar a jogadora mais importante do mundo e isso aconteceu. Isso confirma que a vontade é tudo. Trabalhos duro e criamos uma jogadora imparável", comentou o técnico.
A conquista americana, que quebrou um jejum de 16 anos, foi motivo de comemoração até para o presidente Barack Obama, que valendo-se de seu perfil na rede social, aproveitou para convidar as campeãs mundiais para uma visita à Casa Branca. "Que vitória para os Estados Unidos! Belo Jogo Carli Lloyd! Seu país está orgulhoso de todas vocês. Venham visitar a Casa Branca com a taça da Copa do Mundo logo", publicou.
A conquista do Mundial veio um dia depois da comemoração da Independência dos Estados Unidos, proclamada em 1776. A redenção das meninas no futebol aumentou as comemorações pelo país e inflou ainda mais o espírito nacionalista do povo norte-americano.