Árbitros da Liga dos Campeões são presos após roubarem placa de trânsito alcoolizados
Dupla atuaria na arbitragem de vídeo em jogo entre Dínamo de Kiev e Rangers pela fase pré-eliminatória
Dois árbitros que atuariam em um jogo da fase pré-eliminatória da Liga dos Campeões foram presos em Lublin, na Polônia, depois de terem roubado uma placa de trânsito enquanto estavam alcoolizados durante a madrugada.
Bartosz Frankowski e Tomasz Musial são juízes poloneses a foram escalados para Dínamo de Kiev, da Ucrânia, e Rangers, da Escócia, que duelam nesta terça-feira, 6, na cidade polonesa.
Segundo informações da TVP Sports, da Polônia, a dupla atuaria na cabine do VAR na partida e foi detida pela polícia por embriaguez e depredação de patrimônio público. O assessor de imprensa da polícia de Lublin, Kamil Golebiowski, afirmou em nota oficial que Frankowski e Musial continham níveis elevados de álcool no sangue e foram denunciados por outros três homens que viram a ação criminosa cometida pelos árbitros.
"Por volta de 1h40 recebemos a denúncia de três homens carregando uma placa de sinalização na rua. Policiais foram enviados ao local. Todos os homens estavam bêbados e tinham mais de 1,5 por mil de álcool no sangue. Eles foram levados para um posto de recuperação", afirma.
A TVP Sports apurou que os juízes tinha, pelo menos, 1,7 por mil de álcool no sangue quando foram abordados e detidos pela polícia local. Ambos são considerados árbitros de alto nível no país e constantemente atuam em partidas da Ekstraklasa, primeira divisão polonesa.
A Uefa já fez uma substituição no quadro da arbitragem de vídeo e escalou outros dois nomes para o jogo entre Dínamo e Rangers. O Colégio de Árbitros da Federação Polaca de Futebol informou que fará uma apuração sobre o caso e publicará uma análise detalhada da situação dos árbitros.
"Se o fato for confirmado, o Colégio de Árbitros solicitará ao secretário-geral da federação a rescisão dos contratos com os juízes. O caso também será remetido ao Comitê Disciplinar da Federação Polaca de Futebol, que poderá decidir impor novas consequências disciplinares", diz o comunicado.
