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Atlético-MG se impõe dentro de casa e vence o Vasco

O Atlético-MG recebeu neste domingo, 21, o Vasco da Gama, na Arena MRV, e venceu por 2 a 0. Hulk marcou duas vezes, aos 27 e 39 minutos do primeiro tempo. Com a vitória, o Atlético-MG somou 25 pontos e tomou a nona colocação do Vasco, que agora é décimo. Reforçado com o fim da […]

21 jul 2024 - 19h22
(atualizado em 22/7/2024 às 02h16)
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Atlético-MG se impões e vence o Vasco
Atlético-MG se impões e vence o Vasco
Foto: Pedro Souza / Atlético / Esporte News Mundo

O Atlético-MG recebeu neste domingo, 21, o Vasco da Gama, na Arena MRV, e venceu por 2 a 0. Hulk marcou duas vezes, aos 27 e 39 minutos do primeiro tempo. Com a vitória, o Atlético-MG somou 25 pontos e tomou a nona colocação do Vasco, que agora é décimo.

Reforçado com o fim da Copa América e abertura da janela de transferências do meio do ano, o Atlético-MG foi encorpado para o jogo deste domingo. Matheus Mendes, ainda substitui o goleiro Everson, que se recupera de lesão. Mas o retorno de Battaglia, suspenso pelo número de cartões, à zaga, junto com Junior Alonso e Bruno Fuchs, desenhou um forte esquema defensivo para liberação dos quatro homens de frente atleticanos. Scarpa, Paulinho, Bernard e Hulk encontraram ótimas soluções ofensivas no primeiro tempo. E mesmo que a quantidade de atacantes pudessem refletir em uma deficiência defensiva, foi o contrário. O Atlético-MG sufocou o Vasco com a marcação intensa no meio campo e marcação alta no campo adversário. A trinca de volantes, Otávio, Fausto Vera e Alan Franco, não deixaram que o time carioca finalizasse sequer uma vez no primeiro tempo.

A frustração vascaína foi retumbante. Embalado pelo retrospecto recente, com quatro vitórias seguidas, e a mudança de postura do time desde a chegada de Rafael Paiva, o Vasco vislumbrava um desempenho, ao menos, positivo. Na sequência dos até então últimos sete jogos, vários tabus haviam sido quebrados. Vitória por 4 a 1 contra o São Paulo, que fez o time voltar a golear um clube do G12 depois de 13 anos; Vitória contra o Internacional, no Beira-Rio, que não acontecia desde 2019; Vitória contra o Corinthians, algo que não acontecia há 14 anos; e atingir a quinta vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro, o que não ocorria desde 1997.

Mas não era só a sequência positiva que embalava o Vasco. Depois de uma longa novela, de mais de cinquenta dias, a tão esperada volta e estreia do craque mundial, Philippe Coutinho, aconteceria em Belo Horizonte. Além dele, outros dois reforços figuravam o banco de reservas vascaínos: o já conhecido pela torcida, Alex Teixeira, e o atacante colombiano Emerson Rodriguez.

A partida tinha sintoma de grande importância pela posição de ambas equipes na tabela da competição. E, por isso, miravam a vitória na intenção de se descolar do pelotão debaixo da tabela e se aproximar cada vez mais do pelotão que briga por vaga na libertadores e o título nacional.

O jogo

O jogo começou com maior posse de bola vascaína, que rodava a bola e tentava escapar da forte pressão atleticana. Apesar da posse de bola, o time do Rio de Janeiro não conseguia progredir ofensivamente e o jogo ficou truncado.

Prova do empenho tático atleticano, foi a constante mudança de posicionamento do perigoso atacante argentino Pablo Vegetti, que se via obrigado a cair pelos lados do campo, já que não produzia entre a trinca de zagueiros do Galo.

Polêmica

O árbitro da partida, Raphael Claus, adotou uma postura de deixar o jogo seguir. Permitiu o jogo físico e pouco marcava faltas que em outras partidas da própria competição eram usualmente marcadas. Aos quatro minutos da primeira etapa, Vegetti deslocado no lado esquerdo do ataque, cruzou a bola para Praxedes que disputou com Otávio, o volante atleticano deixou o cotovelo no rosto do meia vascaíno. Mas que não foi marcado nem pelo árbitro, tampouco pelo VAR.

A partir daí, o Atlético-MG dominou o primeiro tempo. Circulava bem a bola de um lado para o outro do campo, com superioridade numérica e os quatro homens de frente. O Vasco mantinha as linhas baixas na tentativa de espetar algum contragolpe. E se a tática de Rafael Paiva era de que, com isso, os espaços deixados para o Atlético diminuíssem, a realidade é que o contrário aconteceu.

O Atlético era dinâmico e envolvia a zaga vascaína. Ora pela esquerda com Paulinho, ora pela direita com Gustavo Scarpa. A superioridade atleticana era tamanha, que em um momento do primeiro tempo, o lateral direito, ex-galo, Paulo Henrique, dobrou a marcação pelo lado oposto do campo, onde caíam Scarpa, Bernard e Hulk.

Raphael Claus seguia deixando a partida seguir com jogadas pesadas dos dois lados do campo, sem intervir. Até que Hugo Moura deixou a sola da chuteira em Paulinho. Ali ele assinalou a falta, deu amarelo para o volante vascaíno. Na cobrança de Scarpa, a bola foi afastada e foi para escanteio.

O mesmo Scarpa cobrou com categoria no primeiro pau, onde Bernard foi mais rápido que Paulo Henrique e estufou as rede adversária. No entanto, o bandeirinha viu a bola fazendo o arco por fora do campo na cobrança do escanteio e frustrou o grito de gol. Gol anulado.

Mais uma vez pela esquerda, Paulinho recebeu a bola, cortou para dentro do campo, na entrada da área, viu Gustavo Scarpa aberto pela direita, livre da marcação de Lucas Piton, que foi a linha de fundo e cruzou na medida para Hulk abrir o placar, de cabeça. 1 a 0 e o quinquagésimo gol do paraibano com a camisa do Atlético no Brasileirão. E também o gol de número 50 do Atlético na Arena MRV.

Aos 29, o Vasco tentou responder com uma escapada de Vegetti, mais uma vez, fora de posição, que tentou um cruzamento ruim para David que fechava na área.

A pobreza criativa do meio campo vascaíno, junto da forte marcação do Atlético, deixou o Vasco nas cordas. Por duas vezes, Gustavo Scarpa bagunçou a defesa e cruzmaltina. A primeira, num chute forte de fora da área, defendido por Leo Jardim e, a segunda, num cruzamento afastado pela zaga.

Era nítido o desconforto do Vasco. Praxedes e Adson não conseguiam manter a posse e eram engolidos pela boa atuação de Alan Franco e Fausto Vera. E dado o desespero, Paulo Henrique cobrou lateral para Praxedes, que recuou errado para a defesa vendida. Hulk, em velocidade, avançou e quando demorou para finalizar dentro da área e cara a cara com Leo Jardim, ainda contou com a sorte. Leo Pelé tentou tirar a bola que voltou para o atacante atleticano, que passou como quis, com força, por cima do goleiro adversário e marcou o segundo gol do Galo.

Mesmo com o placar em 2 a 0, o Atlético não perdia o ímpeto ofensivo e engolia o Vasco. Em mais uma escapada de Gustavo Scarpa pela direita, ele vai a linha de fundo, cruza rasteiro pra área. Bernard disputa com os zagueiros e quando a bola vai cruzar a linha do gol, Paulo Henrique afasta o perigo.

Na sequência, Praxedes sai errado e perde a posse da bola para Paulinho, que bate forte de fora da área, no canto esquerdo do goleiro, mas pra fora. Domínio total do Atlético.

Segundo tempo

Com a volta para o segundo tempo, Rafael Paiva mudou a equipe. Promoveu a estreia do atacante colombiano Emerson Rodriguez, no lugar de Praxedes. Por outro lado, Gabriel Milito, satisfeito com o ótimo desempenho do time, não mudou.

A mudança que fez para o segundo tempo foi abaixar as linhas de marcação e oferecer o campo para o Vasco, que agora tinha Emerson caindo pela esquerda e David caindo por dentro, com liberdade para flutuar, como um meia em alguns momentos e segundo atacante, em outros.

O clube carioca melhorou mas não machucava o adversário. Circulava a bola sem objetividade, enquanto o Atlético esperava a oportunidade para estocar um contra-ataque e matar a partida.

A tônica do jogo seguiu assim, até que do banco de reservas vinha Philippe Coutinho. Rafael Paiva, precisando de criatividade para o setor ofensivo, lançou mão do cria vascaíno e tirou o pouco efetivo Adson. E, embora, o Coutinho tenha trago um pouco mais de qualidade para o Vasco, era nítida a falta de forma do meia, que tentou um belo passe em profundidade para Emerson Rodriguez que desperdiçou.

Enquanto isso, o Atlético mantinha a postura. Se defendia bem, mordia em todas as bolas e tentava sair em contra golpes. Mas sem qualquer perigo real.

O Vasco ainda colocou Alex Teixeira como última cartada, que pouco fez. Gabriel Milito, experiente, abriu mão de Scarpa, Paulinho e Bernard, fortaleceu o meio de campo e a defesa, com a estreia de Lyanco, para garantir a segunda vitória atleticana seguida em casa.

O jogo marcou uma das melhores atuações do Atlético-MG nessa edição do Campeonato Brasileiro. Evidenciou que o time sem os desfalques é muito forte, o que anima o torcedor, pensando na sequência do ano com Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil a se disputar. Já o Vasco, acende o sinal de alerta, por conta da fraca atuação no primeiro tempo. Mas também dá um alento, com a chegada dos reforços e, principalmente, do Philippe Coutinho. O time se portou bem, mesmo sobre forte pressão. Viu a derrota acontecer por conta de erros individuais e não necessariamente do volume ofensivo adversário.

Agora, o Atlético-MG enfrenta o Corinthians na Arena MRV, dia 28, enquanto o Vasco viaja a Chapecó para o jogo diante do Grêmio, pela primeira rodada do returno do Campeonato Brasileiro

Esporte News Mundo
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