Blatter quer combater naturalização excessiva de sul-americanos
Joseph Blatter, presidente da Fifa, advertiu que adotará mais medidas para combater o crescente número de casos de jogadores sul-americanos que se naturalizam para jogar por outros países.
» Em clima de decisão, Uruguai chega a "QG" na Guatemala
» Liédson diz que Cristiano Ronaldo daria força a Portugal
» Real envia pedido de dispensa assinado por C. Ronaldo a Portugal
» Japão apresenta uniforme para a Copa do Mundo 2010
A tendência terá sérias repercussões nos próximos Mundiais, afirmou Blatter durante uma visita ao México.
"Há um excesso de jogadores sul-americanos, a maioria do Brasil e da Argentina, que obtêm passaporte europeu com facilidade e isto pode resultar em uma Copa de 2014 disputada na maioria por jogadores do Brasil e da Argentina. Por esta razão devemos agir", declarou o suíço.
Blatter afirmou que existem 6 mil jogadores sul-americanos profissionais no mundo e que é preciso cumprir o período de espera para representar uma federação nacional distinta a do país em que o atleta nasceu, que é de cinco anos.
"E vou impor mais restrições", disse.
No México, por exemplo, o brasileiro Antonio Naelson "Sinha" disputou a Copa da Alemanha-2006. Nas eliminatórias para a África do Sul-2010, a seleção mexicana contou com o também brasileiro Leandro Augusto e com o argentino Vicente Matías Vuoso.