Brasil espera resposta da Fifa sobre escalação de Marquinhos
Zagueiro ficou fora da partida contra a Argentina por conta do segundo cartão amarelo, mas jogo acabou suspenso após ser interrompido
A suspensão de Brasil e Argentina provocou incertezas também em relação à escalação da seleção brasileira para a próxima partida das Eliminatórias, contra o Peru, quinta-feira às 21h30, na Arena Pernambuco. A CBF perguntou à Fifa se o técnico Tite poderá escalar o zagueiro Marquinhos, suspenso contra os argentinos.
A CBF ainda não recebeu uma resposta da entidade máxima do futebol, mas espera que ela seja positiva e conta com o regulamento das Eliminatórias a seu favor. O documento aponta que punição em jogo paralisado deve ser cumprida na mesma partida.
"Quaisquer sanções impostas antes do abandono do jogo permanecem válidas para o resto da partida", diz o item 5 do regulamento, que versa sobre partidas não jogadas e abandonadas.
Marquinhos não foi escalado diante dos argentinos porque estava suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos. Se a partida for reiniciada, seja em qualquer data, o zagueiro não poderá jogar, mas é possível que esteja apto para enfrentar o Peru no Recife.
Sem um de seus principais jogadores à disposição, Tite chamou o zagueiro Léo Ortiz, do Red Bull Bragantino, para completar o grupo e escalou Lucas Veríssimo ao lado de Eder Militão para clássico sul-americano que teve apenas seis minutos jogados e foi interrompido e, posteriormente, suspenso depois da entrada de agentes da Anvisa e da Polícia Federal no gramado.
A Seleção manteve sua programação apesar da confusão na Neo Química Arena, onde fez um treino rápido depois que foi confirmada a suspensão do clássico. O elenco volta a treinar na tarde desta segunda-feira, no CT Joaquim Grava, em São Paulo. No dia seguinte, às 21h10, a delegação embarca para Pernambucano. A chegada no Recife está prevista para as 00h45.
Mesmo com um jogo para ser finalizado, o Brasil lidera as Eliminatórias com folga. Tem 100% de aproveitamento, com sete vitórias e 21 pontos somados, seis a mais que a Argentina, vice-líder.