Fla-Flu só rendeu a clubes R$ 266 mil da renda de R$ 1,5 mi
A opção do Flamengo pela Arena do Urubu, na Ilha do Governador, e a busca incessante do Fluminense por um estádio alternativo têm argumentos reforçados a cada rodada do Brasileiro. No fim de semana, por exemplo, os dois clubes deixaram de ganhar dinheiro por causa dos custos excessivos de taxas cobradas em partidas disputadas no Maracanã.
Da renda de R$ 1.496.460,00 no clássico (2 a 2), coube a cada um a quantia de R$ 266.897,87, ou seja, cerca de 17,8% do total. No caso do Flamengo, esse valor foi reduzido em R$ 40 mil em razão de uma penhora decidida pela Justiça.
Apesar de o Fluminense ter sido o mandante do jogo, os dois clubes chegaram a um acordo para dividir as despesas e as receitas. No borderô do Fla-Flu é possível constatar que o dinheiro foi fragmentado por causa de 29 itens – entre os quais aluguel do Maracanã (100 mil), taxa da Federação de Futebol do Rio (72 mil) e despesas operacionais do estádio (421 mil).
Para se ter uma dimensão do problema, basta uma comparação com outros dois jogos da rodada. No Morumbi, na derrota do São Paulo por 2 a 1 para o Atlético-MG, a renda foi de R$ 576.735,00 e o time da casa ficou com receita de R$ 314.406,79 (54,5%).
Já no confronto entre Bahia e Palmeiras (2 a 4), na Fonte Nova, da renda de R$ 1.052.472,00, coube ao Bahia, líquido, o total de R$ 713.260,26 (67,7% do total).