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Brasileiro Série A

Loss tem pior início desde a saída relâmpago de Júnior

Em 2003, o ex-lateral esquerdo foi comandante do Corinthians e também teve duas derrotas em seus primeiros jogos

29 mai 2018 - 08h21
(atualizado às 11h14)
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As derrotas por 1 a 0 para o Millonarios, da Colômbia, e por 2 a 1 para o Internacional fizeram o novato técnico Osmar Loss igualar uma marca negativa. Nos últimos 15 anos, desde que Júnior teve uma saída relâmpago do clube, nenhum comandante do Corinthians havia tido um início tão ruim de trabalho.

As duas derrotas de Osmar Loss como técnico do Corinthians o fizeram ter o pior início de trabalho de um novo comandante no clube nos últimos 15 anos
As duas derrotas de Osmar Loss como técnico do Corinthians o fizeram ter o pior início de trabalho de um novo comandante no clube nos últimos 15 anos
Foto: Jeferson Guareze/Agif / Gazeta Press

Hoje comentarista, Júnior não resistiu a resultados ainda piores, duas derrotas por 3 a 0. A primeira foi para o São Caetano de Tite, que viria a fazer história no próprio Corinthians e agora se prepara para liderar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia. A segunda, para o rival São Paulo, com direito a um gol de calcanhar do volante Fábio Simplício.

"Em função da necessidade de vitórias e da pequena margem de melhoria até agora, não me via com meios de dar um retorno positivo à diretoria e à torcida. Por isso, resolvi apresentar meu pedido de demissão", justificou Júnior, uma aposta do então diretor Roberto Rivellino, alimentando a fama da época de o São Paulo derrubar técnicos corintianos.

Naquele tempo, tal qual fez Fábio Carille em 2018, Júnior reclamava da ausência de um centroavante no seu elenco. A experiência ruim fez o ídolo do Flamengo - que só dirigira o clube carioca até então, entre 1993 e 1994 e em 1997 - desistir definitivamente de seguir carreira como treinador.

Hoje comentarista, Júnior foi técnico do Corinthians em 2003 e, após dez dias no cargo, pediu demissão
Hoje comentarista, Júnior foi técnico do Corinthians em 2003 e, após dez dias no cargo, pediu demissão
Foto: João Miguel Júnior / Globo/João Miguel Júnior

Já Osmar Loss pretende ter longevidade na profissão. Cria do Internacional, com um currículo bastante vitorioso nas categorias de base do Corinthians, o sucessor de Carille espera findar o seu jejum contra o América-MG na noite de quinta-feira, em Itaquera, para não testar a paciência de Andrés Sanchez. O presidente prometeu reformular o contrato do antigo auxiliar no meio do ano, durante a Copa do Mundo, além de lhe conceder tempo para se firmar.

Nos últimos 15 anos, sete inícios de trabalho de treinadores do Corinthians foram completamente opostos ao de Loss, com duas vitórias. Foi assim com Cristóvão Borges (2016), Tite (2015), Mano Menezes (2014), Emerson Leão (2006), Márcio Bittencourt (2005), Daniel Passarella (2005) e novamente Tite (2004).

Quem mais se aproximou da marca de Júnior nesse período foi Nelsinho Baptista, campeão brasileiro em 1990, com uma derrota para o Sport e um empate com o Fluminense acumulados logo ao retornar ao Corinthians em 2007. Naquela temporada, ele acabaria rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro com o clube paulistano.

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