Técnicos dos quatro grandes do Rio estão na corda bamba
O que os técnicos de Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco têm em comum nesse início de Brasileiro? A resposta não é tão difícil assim. Basta verificar que o clube com o elenco mais qualificado de todos eles, o Flamengo, já deixou vazar a informação de que Abel Braga corre sério risco de perder o emprego já no fim de semana, se o time não vencer o São Paulo, domingo, no Morumbi.
No Fluminense, Fernando Diniz já amarga três derrotas seguidas (Santa Cruz, pela Copa do Brasil, e nas duas primeiras rodadas do Brasileiro, contra Santos e Goiás). Embora tenha feito um bom trabalho no Carioca, o técnico sabe que um novo revés, domingo, em jogo com o Grêmio, em Porto Alegre, pode encurtar sua passagem pelo Tricolor das Laranjeiras.
Em que pese a vitória sobre o Bahia por 3 a 2, nessa quinta, no Engenhão, a situação no Botafogo não é diferente para Eduardo Barroca. O time carioca vem mal desde o início do ano, quando o técnico era Zé Ricardo, e não conseguiu melhorar com Barroca, já no comando da equipe faz três semanas.
O maior problema para ele se manter no cargo é a falta de mão de obra de qualidade. O Botafogo, pelos jogadores de que dispõe, não tem condições nem de sonhar com uma classificação para a Libertadores do ano que vem – para tal, precisaria encerrar o Brasileiro entre os seis ou sete mais bem pontuados. Sua luta na competição, tudo indica, deve ser para evitar o rebaixamento. No domingo, o adversário será o Fortaleza, no Rio.
No Vasco, o álibi de Marcos Valadares está na sua interinidade. Ele era o técnico do sub-20 do clube e foi promovido após a demissão de Alberto Valentim, há duas semanas. Claro que continuaria desempenhando seu novo papel por mais tempo se os resultados viessem. Mas, com duas derrotas e a lanterna no Brasileiro, seu caminho no profissional vai provavelmente ser interrompido em breve. Para complicar, na terceira rodada os cruz-maltinos terão o Corinthians pela frente, em Manaus.
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