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Carlos Queiroz lamenta queda do Irã: 'Deuses do futebol premiam quem aproveita oportunidades'

Seleção iraniana perdeu para os Estados Unidos e deu adeus à Copa do Mundo

29 nov 2022 - 20h27
(atualizado em 30/11/2022 às 08h06)
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Quase 25 anos depois de vencer os americanos em Lyon, durante o Mundial da França, o Irã não teve a mesma sorte na sua última partida pelo Grupo B, da Copa do Catar. Precisando de um empate para seguir adiante no Mundial, mesmo empurrados por uma barulhenta torcida, os iranianos tiveram menos volume de jogo do que os seus adversários no primeiro tempo, foram afobados na etapa final, e saíram de campo derrotados por uma equipe com mais qualidade.

Com a vantagem de jogar pelo empate, o Irã começou a partida acanhado. Seus jogadores passaram todo o primeiro tempo olhando os Estados Unidos tocarem a bola, em busca de um espaço. E tanta passividade acabou por puni-los. Quase no final dos primeiros 45 minutos acabaram levando o gol de Pulisic, em um lance no qual os adversários fizeram uma esperta troca de passes, que desmontou a retranca armada pelo técnico do time, o português Carlos Queiroz. "Os deuses do futebol premiam quem aproveita as suas oportunidades e marca o gol", disse Queiroz, depois do apito final.

No segundo tempo, o Irã até tentou tomar a iniciativa. Mas, apesar do esforço, chance clara de gol que é bom, para incomodar o goleiro Turner, não houve. Bem fechados, com duas linhas defensivas, o máximo que os Estados Unidos deixavam era os iranianos girarem a bola e chutarem de longe. Ou seja, muito pouco para criar qualquer perigo. Quase no final, os iranianos se revoltaram com a não marcação de um pênalti, que só eles viram. Com o apito final, entraram em desespero: parte do time cercou o árbitro, outros desabaram no chão, alguns choraram. "Por causa da situação política, nem chuteiras nossa equipe pôde comprar, mas sempre vi entrega e dedicação entre os meus jogadores", garantiu Queiroz. "Não vi o lance em questão e, de toda a forma, este jogo já aconteceu e está terminado."

Apesar de todo o clima que cercou este jogo, não houve confronto entre americanos e iranianos. O jogo teve poucas faltas, nenhuma dura. Fora do estádio Al Thumama, o clima foi de camaradagem. Antes e depois do jogo, torcedores das duas equipes tiraram fotos juntos, em um clima amigável.

Mas, tal como ocorreu nas partidas dos iranianos contra a Inglaterra e o País de Gales, manifestantes que vestiam camisetas pedindo "Liberdade" foram assediados por agentes iranianos disfarçados de torcedores. Isso já havia acontecido no jogo do Irã contra o País de Gales. Se a Copa do Mundo acabou para o Irã, o clima de confronto e contestação no país parece longe de terminar.

Estadão
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