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Caso Robinho: Justiça de Milão prepara pedido de extradição do jogador após condenação de 9 anos

Atacante foi condenado por violência sexual contra uma jovem albanesa de 23 anos em uma boate em Milão; o episódio aconteceu em janeiro de 2013, com a participação de Ricardo Falco, amigo do atleta; se viajar para fora do Brasil, ele poderá ser preso depois dos trâmites legais

15 fev 2022 - 09h48
(atualizado às 19h07)
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O Ministério Público de Milão enviou à Justiça Italiana pedido de prisão internacional e de extradição para o jogador Robinho, acusado e condenado por ter cometido atos de violência sexual em grupo quando atuava no Milan, em 2013. As informações são do jornal italiano La Repubblica. O próximo passo é a Justiça da Itália reenviar os documentos para o Ministério de Justiça do Brasil. A Constituição Brasileira não permite a extradição de seus cidadãos, mas, de acordo com o jornal, a medida pode fazer com que o jogador seja preso caso decida deixar o Brasil rumo a outros destinos. Desde a acusação e condenação na Itália, Robinho não joga futebol.

O Santos tentou contratá-lo, mas a torcida exigiu da presidência do clube que ele não vestisse mais a camisa do time em decorrência das acusações. Robinho sempre foi ídolo na Vila Belmiro. Entenda o caso do jogador.

Robinho foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual contra uma jovem albanesa de 23 anos na época em uma boate em Milão. O episódio aconteceu em janeiro de 2013, com a participação de Ricardo Falco, um amigo do brasileiro. Havia outros parceiros do jogador na festa. O Supremo Tribunal da Itália confirmou em janeiro deste ano a decisão do Tribunal de Justiça de Milão, tomada no fim de 2020.

A Justiça de Milão pediu a extradição dos dois brasileiros. A Procuradoria de Milão registrou um pedido de execução da pena nesta semana, que inclui a prisão do jogador. As leis brasileiras, no entanto, não permitem que Robinho e Falco sejam entregues para cumprir a condenação em outro país. Ocorre que o protocolo, depois de seu trâmite normal no Brasil, vai "condenar" Robinho a permanecer no Brasil. Com o pedido de extradição e prisão, ele pode ser detido em qualquer aeroporto fora do Brasil.

Todos os documentos para confirmar a identidade dos dois condenados e a fase de execução propriamente dita, com o envio do pedido de extradição ao Ministério da Justiça, foi feito conforme recomenda a lei italiana. E agora, toda essa papelada foi enviada às autoridades brasileiras, que ainda não se posicionou sobre o caso do jogador.

A vítima afirmou que seis homens participaram do ato de violência. A dupla brasileira informou nos autos que a relação foi consensual. Os outros amigos de Robinho não foram arrolados no processo.

A sentença de primeira instância, que já previa a condenação, foi anunciada em 2014. Em outubro de 2020, o jogador chegou a ser contratado pelo Santos, mas uma série de protestos fez com que o clube suspendesse o acordo. Robinho está parado. Ele tem 38 anos.

Estadão
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