CBF afasta assistente de arbitragem após denúncia de assédio sexual no Brasileirão Feminino
A decisão foi tomada após uma jogadora relatar comportamentos inapropriados por parte do profissional durante o jogo.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) afastou um assistente de arbitragem denunciado por assédio sexual durante a partida entre América-MG e Juventude, válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro Feminino. A decisão foi tomada após uma jogadora relatar comportamentos inapropriados por parte do profissional durante o jogo.
Denúncia e investigação
A denúncia foi formalizada pela atleta ainda no contexto da partida, após relatar comentários inadequados e abordagens constrangedoras por parte do assistente. O caso foi rapidamente encaminhado à diretoria do clube, que comunicou a CBF.
Diante da gravidade da acusação, a Comissão de Arbitragem da CBF determinou o afastamento imediato do assistente, enquanto as investigações seguem em andamento. O caso também foi encaminhado à Ouvidoria de Assédio e Discriminação da CBF, que conduz processos internos para garantir suporte às vítimas e avaliar possíveis sanções disciplinares.
CBF reforça compromisso contra assédio no futebol feminino
A CBF divulgou um comunicado oficial reafirmando sua postura de tolerância zero contra assédio e discriminação no esporte. A entidade destacou a importância de manter um ambiente seguro para as atletas e garantiu que o caso será tratado com rigor e transparência.
Além das medidas internas, o caso pode ter desdobramentos jurídicos, dependendo das ações tomadas pela vítima e pelas autoridades competentes.
Assédio no esporte, um problema sistêmico
O episódio reacende o debate sobre segurança e proteção das atletas no futebol feminino. Apesar dos avanços nos últimos anos, casos de assédio ainda são relatados em diversas competições, evidenciando a necessidade de medidas mais rígidas para coibir esse tipo de comportamento.
Clubes, federações e entidades esportivas seguem pressionados a implementar protocolos mais eficazes para prevenir e punir casos de assédio, garantindo que jogadoras e profissionais tenham condições adequadas para desempenhar suas funções sem medo de assédio ou violência.
Próximos passos
A CBF ainda não divulgou o nome do assistente afastado nem maiores detalhes sobre a investigação. No entanto, o caso seguirá em apuração, podendo resultar em sanções administrativas e jurídicas.
