Citado em investigação, Platini se isenta de sonegação no Panamá
Impedido de exercer qualquer atividade ligada ao futebol em um período de seis anos, o francês Michel Platini viu, novamente, seu nome envolvido em polêmica. Mencionado como um dos beneficiários de um esquema de sonegação que envolvia empresas fantasmas no Panamá, o ex-presidente da Uefa se defendeu, através de seus advogados, das acusações que lhe […]
Impedido de exercer qualquer atividade ligada ao futebol em um período de seis anos, o francês Michel Platini viu, novamente, seu nome envolvido em polêmica.
Mencionado como um dos beneficiários de um esquema de sonegação que envolvia empresas fantasmas no Panamá, o ex-presidente da Uefa se defendeu, através de seus advogados, das acusações que lhe foram imputadas por uma agencia de advocacia que cuida do caso.
Reportagens recentes do Le Monde já tinham apontado que Platini controlava a Balney Enterprises Corp., uma offshore criada no Panamá em 2007, mesmo ano em que chegou à presidência da Uefa.
O Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), órgão responsável por vazar a lista de beneficiários que também tem nomes como o presidente argentino Mauricio Macri, o craque Lionel Messi, o cineasta Pedro Almodóvar, entre outros, afirmou que Platini se apoiou em outra empresa fantasma para realizar as operações.
Em um comunicado impresso, os advogados de Michel Platini afirmaram que o fisco teve conhecimento de todas as movimentações financeiras de Platini fora do território europeu.
“A totalidade das contas e dos bens de Platini são conhecidos pela administração fiscal do país do qual é residente fiscal desde 2007”, ressaltou a nota.