Comitê de Ética da CBF pode analisar caso de filho de Tite
Matheus Bachi se envolveu em polêmica ao avalizar manifestações de intolerância
O incidente de dias atrás que expôs o filho do técnico Tite, Matheus Bachi, que é auxiliar do pai na Seleção brasileira e, portanto, funcionário da CBF, ainda pode ser analisado pelo Comitê de Ética da entidade. Para tanto, basta que seja protocolada alguma denúncia ou consulta direcionada ao colegiado.
Matheus curtiu em redes sociais mensagens de apologia à intolerância, a última delas avalizando uma manifestação homofóbica de Maurício Souza, atleta da seleção nacional de vôlei. Nos últimos anos, a CBF vem promovendo diversas campanhas em combate a toda forma de discriminação.
O presidente do comitê, o ex-desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Carlos Renato de Azevedo Ferreira, explicou à reportagem do Terra quais seriam os trâmites para que a atitude de Matheus fosse apreciada por ele e seus pares.
“Caso seja protocolada alguma denúncia ou consulta, e a imprensa também pode, se assim quiser, formular uma consulta, o procedimento será analisado e, constatada a ocorrência de infração de natureza ética, (será) instaurado”, informou ele ao Terra.
Violações ao código de ética apregoada pela CBF preveem desde advertência até banimento. Há também punições que estipulam multa, prestação de trabalho comunitário, demissão por justa causa, suspensão por até 10 anos, proibição de acesso aos estádios, proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol por até 10 anos.