Contratos de patrocínio da CBF têm cláusulas contra assédio e discriminação
Empresas e colaboradores que ferirem os acordos estarão cometendo "falta grave", com possibilidade de rescisão de contrato
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou neste sábado, 15, uma novidade em seus contratos de patrocínio. A partir de agora, os acordos contam com cláusulas contra assédio e discriminação - seja por raça, cor, religião, origem, gênero, condição física e mental e escolha política ou qualquer outra forma.
A decisão destes mecanismos partiu do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. As empresas e colaboradores que ferirem estas cláusulas estarão cometendo uma "falta grave", com possibilidade, inclusive, de rescisão do contrato.
Confira o comunicado oficial da CBF:
"A CBF informa que todos os contratos da entidade passaram a contar com cláusulas que garantem o respeito à diversidade e repudiam todas as formas de preconceito, seja por raça, cor, religião, origem, gênero, condição física e mental e escolha política ou qualquer outra forma de diferenciação.
A CBF inseriu também em seus contratos um dispositivo de combate ao assédio moral e sexual. O último presidente da entidade perdeu o cargo após ser denunciado por funcionários e ex-colaboradoras da entidade por assédio sexual e moral.
A inclusão das cláusulas é uma decisão do presidente Ednaldo Rodrigues, eleito em março com a missão de dar transparência, promover a inclusão e modernizar a gestão da CBF.
Todas as empresas e colaboradores que ferirem estas cláusulas estarão cometendo falta grave, que poderá levar à rescisão do contrato"