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Terra na Copa

Arena Pantanal vai custar R$ 22 mi por ano ao concessionário

20 nov 2014 - 08h40
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Foram investidos mais de R$ 600 milhões na construção do espaço que é de múltiplo uso
Foram investidos mais de R$ 600 milhões na construção do espaço que é de múltiplo uso
Foto: Secom-MT/Divulgação

A outorga mínima anual para exploração da Arena Pantanal em Cuiabá (MT) deve girar em torno de R$ 3,1 milhões, como aponta um estudo feito pela Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). A outorga é uma espécie de “aluguel” que a iniciativa privada tem que pagar para explorar comercialmente um espaço público. Além dela, a empresa concessionária terá que bancar ainda anualmente impostos e gastar com manutenção. “A futura concessionária deverá desembolsar aproximadamente R$ 666 milhões de reais ao longo da concessão, equivalente a R$ 22 milhões por ano”.

Este estudo, disponibilizado para consulta pública na tarde desta quarta-feira, no site da Secopa, vai subsidiar o processo de preparação do edital de exploração da Arena, que custou mais de R$ 600 milhões, sendo erguida com o objetivo inicial de sediar quatro jogos da Copa do Mundo. O lançamento do edital está previsto para janeiro de 2015.

Logo após a Copa, já começaram as especulações na imprensa sobre possíveis interessados na concessão da Arena. Entre eles, Ronaldo Nazário, que, enquanto integrante do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local (COL), visitou várias vezes a Arena Pantanal. Ronaldo acompanhou a finalização da obra, que até dias antes dos jogos ainda não estava conclusa.concluída.

Até agora, a Secopa estava evitando estimar o valor da outorga e do investimento a longo prazo com a intenção de não assustar os potenciais concessionários. Os 31 anexos do estudo disponibilizado apontam vantagens e responsabilidades da futura concessionária.

A Arena chegou a ser considerada um “elefante branco”, por não representar o nível do futebol mato-grossense, cujos os dois mais tradicionais times, Mixto, de Cuiabá, e Operário, de Várzea Grande, encontram dificuldades de galgar um lugar entre as equipes mais fortes do País, disputando campeonatos nas série e C e D. O futebol local não seria portanto chamariz suficiente para atrair investidores. A esses “pessimistas”, assim denominados pelo Governo do Estado, a resposta foi a de que o espaço é de múltiplo uso e que o aluguel para casamentos e shows atrairia muito mais do que as disputas esportivas.

A governança da Arena “será exercida por meio de um Comitê Consultivo e por comissões criadas para tratar de assuntos específicos relacionados a atividades desenvolvidas no complexo”. O Comitê será formado por dois representantes do Governo, dois da empresa concessionária, um da Prefeitura de Cuiabá, um da Federação Mato-Grossense de Futebol (FMF) e um da sociedade civil organizada.

A Arena Pantanal sediou quatro jogos da Copa e, após o Mundial, sediou também mais de dez disputas do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, além de amistosos, com baixo número de pagantes, salvo raras exceções. No próximo domingo, a Arena vai receber São Paulo e Santos, um clássico importante nessa etapa final do brasileirão, e já foram vendidos mais de 20 mil ingressos.

O estudo ficará disponível no site da Secopa até 30 de novembro. Depois disso passará por reajustes para compor o edital de concessão. O coordenador da comissão que realizou o estudo, Paulo Fernandes, assegura que o Governo quer transparência no processo de terceirização da Arena. 

Fonte: Especial para Terra
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