"C... e andando" para críticas, F. Melo nega fama de bad boy
Em entrevista à revista Sexy de março, o volante Felipe Melo, ex-jogador de clubes como Flamengo, Cruzeiro, Grêmio, Fiorentina e Juventus (Itália), descartou o estereótipo de bad boy. Segundo o jogador, atualmente no Galatasaray (Turquia), a expulsão na derrota do Brasil por 2 a 1 contra a Holanda, pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, está longe de ser um estigma em sua carreira. Desde então, ele jamais voltou a ser convocado para a Seleção Brasileira.
“Não pago por nada. Nunca paguei por nada. Não acho que não tenha voltado (à Seleção) pelo que aconteceu naquela Copa. Seria muito pequeno, após tantos jogos e apenas uma derrota. Depois da Copa do Mundo de 2010 me tornei um jogador mais versátil. Não creio que uma expulsão tenha fechado as portas. Creio que foi uma opção do treinador”, disse o meio-campista.
Chamado pela revista de “bad boy”, o brasileiro descartou a descrição e citou Romário – um de seus ídolos – como jogador que se enquadra na descrição.
“Bad boy era Viola, Romário...Não tenho esse histórico. O Romário é meu ídolo. Tenho uma camisa que ele me deu quando tinha 12 anos em um treino do Flamengo”, declarou na entrevista, na qual mostrou não se importar com as críticas que recebe da imprensa brasileira.
“Estou c... e andando para o que as pessoas falam de mim no Brasil. Sou muito respeitado na Europa, tenho uma carreira sólida aqui. Estou sempre colocando Deus na frente de tudo. Pouco me importa o que falam. Se for parar para pensar nas pessoas que falam de mim, paro de jogar futebol. Tem algumas críticas que, quando chegam até mim, trabalho em cima disso. Mas quando não é válida, nem ligo”, assegurou.
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