Brasileiro dorme até de pé para acompanhar 21 jogos da Copa
Mesmo com tantos ingressos nas mãos, o jornalista paulista Theo Saad continua em busca de entradas para mais partidas
Com a Copa do Mundo sendo disputada aqui, quase todo brasileiro sonhou em estar presente em pelo menos um dos jogos da competição. O jornalista paulista Theo Saad conseguiu muito mais do que isso. Com 21 ingressos, ele está enfrentando uma verdadeira maratona desde 12 de junho. Porém, mesmo com o cansaço acumulado ao longo de tantas viagens, ele acredita que o esforço está valendo a pena.
“Dentro de campo, esta está sendo uma das melhores Copas da história. Estou tentando conseguir novas entradas, aproveitando as desistências dos torcedores de países que estão sendo eliminados. Até me ofereceram alguns ingressos, mas eram para cidades onde não havia mais oferta de passagens”, explica.
Apesar da diversão dentro dos estádios, ele está sofrendo com o cansaço provocado por tantos deslocamentos. Até o fim da Copa ele vai percorrer mais de 20 mil quilômetros, uma distância maior do que a que separa o Brasil do Japão, por exemplo.
De peixe a fusca, veja tattoos dos jogadores do Brasil
Você já fez alguma loucura pelo futebol? Envie sua história para ser publicada
“Está tudo sendo mega corrido. Eu durmo em pé, no ônibus a caminho do estádio, onde consigo. Mas, mesmo cansado, eu faço questão de assistir de madrugada todos os jogos que não pude ver por estar no estádio”, acrescenta.
Além da emoção de acompanhar de perto boa parte da Copa do Mundo, a jornada de Theo também está lhe rendendo algumas amizades. “Conheci uma dupla de brasileiros que sempre vejo nos jogos. Um deles tem 20 ingressos, e o outro tem 23. Acabamos nos conhecendo logo no segundo dia da Copa, e mesmo sem marcar nada estamos nos reencontrando sempre”, diz.
Depois de acompanhar vários jogos ao vivo, Theo faz um balanço dos pontos positivos e negativos do mundial. Entre os aspectos positivos, ele destaca a participação das torcidas. “A melhor coisa é a animação das pessoas. Os colombianos estão por toda parte, já os argentinos são os que mais apoiam o time. Os holandeses também são muito divertidos com suas fantasias”, opina.
Já entre os pontos negativos ele chama a atenção para a dificuldade em conseguir comida dentro dos estádios nas primeiras rodadas do mundial. “Como eu estou com a agenda muito apertada, boa parte das vezes só tenho tempo para comer dentro do estádio, mas em alguns jogos não consegui achar comida. No entanto, a situação melhorou bastante na segunda semana da Copa”, finaliza.