De Platini a Rossi, veja brasileiros com nomes de 'vilões'
Paolo Rossi, Cruyff e Michel Platini foram batizados em homenagem a craques estrangeiros
Michel Platini, Cruyff e Paolo Rossi estão vestindo a camisa amarela e torcendo pela nossa Seleção. Calma, não estamos falando dos craques de França, Holanda e Itália, mas sim de brasileiros que foram batizados em homenagem aos nossos carrascos de mundiais passados.
O estudante de educação física pernambucano Paolo Rossi de Lemos Freire nasceu às vésperas da Copa de 1982, mas ao invés de seu pai se inspirar em craques nacionais como Zico, Sócrates e Falcão para batizar o filho, ele escolheu justamente o nome daquele que iria provocar uma das maiores derrotas da história do país nos gramados.
“Faço parte de uma banda de axé e uma vez fui tocar no programa do Luciano do Valle. Quando ele descobriu como eu me chamava, quis saber por que meu pai havia colocado esse nome. Tive que explicar que a escolha foi antes do mundial”, lembra.
Situação parecida viveu o carpinteiro Michel Platini Costa Góes, que vive no Rio de Janeiro. Seu pai era tão fã do craque francês que decidiu colocar o nome no próprio filho, nascido em 1985. Um ano depois, o jogador foi fundamental para eliminar o Brasil da Copa do Mundo do México. “Acho que se eu tivesse nascido depois da Copa ele não teria me batizado assim. Apesar do meu nome, sou perna de pau e prefiro jogar no gol”, brinca.
Já o auxiliar de tráfego Cruyff França Monteiro nasceu em 1980, bem depois de o craque holandês comandar seu país na vitória sobre a Seleção Brasileira na Copa de 1974. Apesar disso, seu pai não hesitou na hora de homenagear o jogador. “Ele criticava bastante a escalação do Brasil, e resolveu homenagear quem representava o melhor futebol da época”, afirma.
Morador da cidade de Maracanaú, no Ceará, Cruyff confessa não fazer jus ao nome com a bola nos pés. Perguntado sobre o que vai fazer caso o Brasil enfrente a Holanda na Copa, ele não pensa duas vezes na hora de responder: “Vou torcer para o Brasil, é claro”.
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