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Craques e torcedores

Campeão de 62 se compara a Neymar e pede Fred guerreiro

Amarildo elogia o camisa 10 da Seleção, mas diz que centroavante tem de ser mais regular para o Brasil ser campeão. Apoio da torcida será fundamental, destaca

17 jun 2014 - 08h01
(atualizado às 10h47)
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O fundamental para ganhar uma Copa é não ter medo e sempre dar o máximo em campo, diz o bicampeão
O fundamental para ganhar uma Copa é não ter medo e sempre dar o máximo em campo, diz o bicampeão
Foto: Getty Images

Rápido, driblador e artilheiro. Teve uma carreira vitoriosa por um clube alvinegro do Brasil antes de brilhar na Europa. Uma das grandes esperanças do Brasil na Copa do Mundo. Não, não se trata de Neymar, mas de Amarildo, a quem coube no Mundial de 1962 substituir o insubstituível Pelé, contundido no terceiro jogo. Teve grande atuação ao lado de Garrincha na Seleção que garantiu o segundo título mundial do país.

Passado mais de meio século, o craque, que marcou o gol de empate e deu o passe para a seleção verde-amarela virar o placar na final contra a Tchecoslováquia, avisa que é preciso um trabalho psicológico especialmente bom desta vez. “A cobrança é muito grande: a Copa é em casa”.

Para o ex-jogador, ídolo do Botafogo e do Milan, as principais qualidades da Seleção de Luiz Felipe Scolari são a defesa e a união entre os atletas. Mas Fred precisa ser mais regular para vencermos a Copa. “Gosto do dele, mas já tivemos muitos jogadores melhores vestindo a camisa 9 em Copas. O Fred tem muitos altos e baixos, mas, se jogar tudo o que sabe, podemos ser campeões. Precisamos do Fred guerreiro, como ele é no Fluminense.”

Ao outro destaque do Brasil no ataque, Amarildo não poupa elogios. Neymar, compara ele, é o único do atual elenco que poderia brigar por uma vaga entre os 23 que participaram da Copa de 1962. “Seu estilo de jogo é muito vistoso. Hoje ele é único, mas na minha época existiam outros como ele. Se tivesse que compará-lo com alguém daquela equipe, eu compararia comigo, que também tinha velocidade, gostava de driblar e chutava bem com as duas pernas”, afirma. “Mas não pode ter muito peso no Neymar: temos que lembrar que é sua primeira Copa, ele não tem experiência.”

Amarildo marcou o gol de empate e deu o passe para Zito virar a final da Copa de 1962, quando o Brasil bateu a Tchecoslováquia por 3 a 1. Na foto, ele é felicitado após marcar os dois gols da vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Espanha
Amarildo marcou o gol de empate e deu o passe para Zito virar a final da Copa de 1962, quando o Brasil bateu a Tchecoslováquia por 3 a 1. Na foto, ele é felicitado após marcar os dois gols da vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Espanha
Foto: Getty Images

Para Amarildo, os adversários mais difíceis são Espanha, Argentina, Alemanha e Bélgica. Itália, sempre perigosa, e Portugal, com Cristiano Ronaldo, também podem aprontar. “O fundamental para ganhar uma Copa é não ter medo e sempre dar o máximo em campo. Além disso, é muito importante o apoio da torcida. Se tudo isso acontecer, acredito que seremos campeões.”

Fonte: PrimaPagina
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