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Eliminatórias 2014

‘Colossal’ Cristiano Ronaldo é exaltado, mas diz: “Só fiz meu trabalho”

20 nov 2013 - 10h32
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A gigantesca atuação de Cristiano Ronaldo na vitória por 3 a 2 sobre a Suécia, na última terça-feira, em Estocolmo, pelo jogo de volta da repescagem europeia à Copa do Mundo de 2014, rendeu inúmeros elogios ao craque português nas capas dos principais jornais do planeta. Além de ser exaltado, o camisa 7 do Real Madrid teve sua campanha para o prêmio de melhor jogador do mundo engrossada pelas publicações.

Isto pode ser percebido ao se observar a capa do jornal Record, de Portugal. Com uma manchete curta, mas precisa, o diário estampa apenas o termo "Bola de Ouro" em sua página principal. O Jogo, por sua vez, define Ronaldo como "Colossal" e diz que a "atuação estratosférica" do atacante "garantiu os lusos em mais uma Copa do Mundo", enquanto A Bolaafirma que ele é "O Maior".

Além dos jornais portugueses, as publicações espanholas - em especial as de Madri, onde o jogador atua - também exaltaram o craque. O AS perguntou se "há alguém melhor que Cristiano?", e o Marcadisse que o craque fez "a partida de sua vida" e apelidou o agora maior artilheiro da história do selecionado português (chegou a 47 gols, igualando-se a Pauleta) como o "Ouro 7 Mundial".Apesar de tantos elogios, porém, Cristiano Ronaldo preferiu adotar um discurso modesto ao fim do confronto da última terça-feira. "Fiz apenas o meu trabalho como tenho feito nos últimos tempos. Não tenho de dar resposta a ninguém. Tento dar sempre o meu melhor. Batalhamos, sofremos. É assim que as equipes grandes vão longe", disse.

Ele anotou os três gols portugueses no triunfo por 3 a 2 sobre a Suécia. Abriu o placar no início da segunda etapa com um belo chute de canhota e, após ver Zlatan Ibrahimovic virar o confronto com dois tentos, balançou as redes em mais outras duas oportunidades, arrancando aplausos do craque sueco e gritando o famoso "Eu estou aqui" para a torcida local. "Deixamos crescer um pouco a Suécia depois do empate, recuamos e sofremos o segundo gol. Faz parte do futebol, nunca se sabe quem ganha. Por isso é que o futebol é brilhante. Fomos melhores nos dois jogos. Fomos os justos vencedores", afirmou o camisa 7.

Sobre o fato de ter igualado o recorde de Pauleta e alcançado a artilharia máxima da história da seleção portuguesa, Cristiano Ronaldo voltou a colocar os pés no chão. "Os recordes são para ser batidos, mas não é a minha prioridade quebrar a marca do Pauleta. Sabia que isso iria acontecer naturalmente. Estamos empatados, mas estou focado em ajudar a seleção. Demonstrei que estou presente e voltei a ajudar a Portugal", encerrou o atacante, que tem tudo para ser eleito o melhor jogador do mundo ao fim do ano.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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