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Terra na Copa

Ex-bancário, Rogério Skylab condena Felipão e ataca "vaselina" Parreira

30 nov 2012 - 16h06
(atualizado às 16h34)
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Antes de sentar-se ao lado do apresentador Jô Soares seguidas vezes no programa da Rede Globo, o músico Rogério Skylab passou 28 anos "sentado no escritório", como diria Luiz Felipe Scolari, como funcionário do Banco do Brasil. Autor do hit "Matador de Passarinho", o sarcástico e excêntrico artista condenou a declaração do novo técnico da Seleção Brasileira sobre os bancários.

Famoso pela canção "Matador de Passarinho" foi bancário por quase 30 anos
Famoso pela canção "Matador de Passarinho" foi bancário por quase 30 anos
Foto: Divulgação

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"O Felipão é desbocado mesmo, ele sempre fala besteira. Pela minha experiência pessoal no Banco do Brasil não é nada disso. Eu sempre ralei. Não tem esse negócio de cruzar os braços. O Banco do Brasil conta com o pessoal mais qualificado do setor, já que para entrar é necessário passar por concurso", rebateu Skylab, que financiou sua carreira artística com o salário recebido na instituição financeira, já que não contava com apoio de uma gravadora.

Felipão despertou a ira dos bancários na quinta-feira, dia em que foi anunciado como sucessor de Mano Menezes no comando da Seleção Brasileira por José Maria Marin, presidente da CBF. "Se não quiser pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada", disse o treinador.

A declaração gerou desconforto na classe, a ponto de o Banco do Brasil e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro emitirem notas oficiais para reprovar a posição do novo técnico da Seleção, que, diante da repercussão negativa, resolveu pedir desculpas a Aldemir Bendine, presidente da instituição fundada em 1808.

"O Banco do Brasil sempre teve um problema de imagem diante do público. A opinião do Felipão representa a opinião de uma parcela da população, que vê a instituição como cabide de emprego, mas na verdade ela é a antítese disso. É uma imagem equivocada e superficial", condenou Skylab.

Torcedor do Fluminense, o músico foi ao Maracanã pela primeira vez com apenas cinco anos, junto com o pai. Frequentador assíduo do estádio desde então, o tricolor ficou aliviado por ver Carlos Alberto Parreira, com passagens marcantes pelo time de coração, apenas como coordenador técnico.

"Fiquei com um medo desgraçado de o técnico ser o Parreira. Ele é tricolor, mas eu não suporto o Parreira. É um cara muito intelectualizado, mas conservador e defensivo. Apesar de o Felipão abrir a boca para falar besteira, prefiro ele mil vezes. O Parreira é um vaselina, um nhé-nhé-nhé do cacete", afirmou.

Para o músico, o clamor por renovação na Seleção Brasileira após a eliminação na Copa do Mundo da África do Sul 2010, encampado pela imprensa, abreviou a passagem do técnico Mano Menezes, demitido após 21 vitórias, seis empates e seis derrotas.

"Essa renovação, defendida pela crônica esportiva, foi uma besteira do tamanho de um bonde. O Mano não foi bem, p...! Vai querer ficar defendendo o Mano? Não dá! Fazendo uma análise fria dos resultados, dá para perceber que alguma coisa estava errada. A solução é recuperar a história e mesclar com os novos valores. Vai negar o Kaká? Vai negar o Ronaldinho?", questionou.

Em "Matador de Passarinho", seu maior hit, Skylab ‘mata’ joão-de-barro, pintassilgo, pinta-roxo, pica-pau, colibri, canário-belga, araponga, açum-preto, curió e bem-te-vi, entre outras espécies. Bem-humorado, o artista diz já ter perdido a paciência com Alexandre Pato, mas ainda acredita no possível sucesso de Paulo Henrique Ganso.

"Para o Ganso, eu daria uma nova chance na Seleção Brasileira. Para o Pato, acho que não. Ele já teve muitas oportunidades e não conseguiu aproveitar. Aquela posição de centroavante é complicada. Para o Pato, eu fecharia a porta. Acho que não dá mais", disse o Matador de 'Canarinho'.

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