Manifestações populares despertaram atenção internacional às vésperas de torneios
Foto: Bruno Santos / Terra
A Fifa está monitorando a situação das manifestações no Brasil, principalmente contra o aumento das passagens de ônibus e que causaram tumultos principalmente no Rio e em São Paulo.
Segundo o chefe de imprensa da Fifa, Pekka Odriozola, a entidade está em contato permanente com as autoridades federais e locais para saber do movimento. "Mas a Fifa respeita a liberdade de expressão das pessoas" disse.
"Manifestações não mancharão a Copa", garante diretor do COL:
Já o diretor de marketing da Fifa, Thierry Weil, disse que tem questões mais importantes agora para se preocupar.
A segurança no entorno dos estádios, por enquanto, está mantida. "Não posso dizer se vamos aumentar esse efetivo, mas que estamos preparados para esses problemas", afirmou o chefe de imprensa da Fifa.
Odriozola informou também que a equipe da Nigéria ainda está na Namíbia e que está previsto que cheguem a Belo Horizonte na noite do sábado. Os nigerianos ainda não se entendem com a associação nacional local no que se refere às premiações para a disputa da Copa das Confederações.
"Não há um plano B, porque temos a confirmação que vão viajar e confiamos nisso." disse Odriozola.
A respeito das dificuldades enfrentadas pelo Uruguai no Recife, onde não conseguiu treinar no Estádio do Arruda por conta das chuvas, Saint-Clair Milesi – que representa o Comitê Organizador Local (COL) - disse que está acontecendo uma reunião nesta sexta para resolver a questão.
Na manhã desta sexta-feira (14), cerca de 800 sem-teto protestaram em Brasília contra a Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A manifestação aconteceu no entorno do Estádio Nacional Mané Garrincha
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A ação seria organizada pelo Movimento Copa Pra Quem?, que integra diversos movimentos sociais entre eles, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
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Os manifestantes alegam que os terrenos vazios na região do estádio poderiam virar moradias populares
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Foi interditada a parte do acesso à região da arena, que recebe o jogo Brasil x Japão pela primeira rodada do Grupo A da Copa das Confederações
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Os manifestantes queimaram pneus no meio da avenida e fizeram barricadas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Segundo os organizadores, o custo da reforma do estádio que superou, R$ 1,2 bilhão segundo relatório do deputado federal Romário, foi todo bancado pelo governo do Distrito Federal
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O DF, por sua vez, levantou a verba vendendo terrenos da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) à iniciativa privada
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O grupo já havia feito semelhante protesto na inauguração do estádio para pedir moradias
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Segundo o MTST, mais de 1,5 mil famílias estão desabrigadas em Brasília e nas cidades-satélites
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