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Terra na Copa

Investigador entrega à Fifa relatório sobre corrupção na entidade

5 set 2014 - 12h27
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A Fifa informou, nesta sexta-feira, que já tem em mãos o relatório de 350 páginas feito por Michael Garcia, investigador da entidade máxima do futebol, sobre as suspeitas de corrupção envolvendo as escolhas da Rússia e do Catar, respectivamente, como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022.

As investigações duraram um ano e podem resultar em punições a dirigentes ligados à entidade máxima do futebol. Uma corte independente, liderada pelo juiz alemão Hans-Joachim Eckert julgará eventuais desvios de conduta ou crimes.

"Durante o ano de investigações, a câmara investigatória ouviu 75 testemunhas e compilou um registro que, adicionado aos áudios das entrevistas, inclui mais de 200 mil páginas de material relevante", disse a Fifa em comunicado.Em outra parte da nota oficial, a entidade máxima do futebol indica que haverá punições. "O relatório apresenta conclusões detalhadas. Faz conclusões sobre medidas com relação a determinados indivíduos, identifica questões para serem ratificadas por outros comitês da Fifa e faz recomendações sobre licitações futuras".

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, já admitiu publicamente a possibilidade de tirar o Mundial de 2022 do Catar, que, além das suspeitas de corrupção em torno de sua escolha como sede, apresenta altas temperaturas (que podem chegar a 50º C) nos meses de junho e julho, quando a competição é normalmente disputada.

A própria Fifa já puniu um dirigente acusado de corrupção. O catarino Mohamed Bin Hammam foi afastado sob suspeita de subornar outros dirigentes em troca de votos pela candidatura do Catar, escolhido em 2011 como sede da Copa de 2022.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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