Com estreia prevista para um mês antes do início da Copa do Mundo do Brasil, em 2014, a cinebiografia do rei do futebol teve a sua primeira imagem oficial divulgada nesta semana. Pelé, birth of the legend (Pelé, o nascimento de uma lenda, na tradução livre) vai retratar a infância em Bauru, no interior de São Paulo, a chegada ao Santos até a conquista da primeira Copa do Mundo pela Seleção Brasileira, na Suécia, em 1958.
Na imagem, o ator mirim Leonardo Lima Carvalho, 11, aparece brincando com uma bola justamente no período de infância do que viria a ser o melhor jogador de futebol de todos os tempos. Kevin de Paula, 17, jogador de futebol do Tigres (segunda divisão do futebol carioca) irá retratar Pelé entre os 13 e 17 anos – idade em que levou o Brasil ao seu primeiro título mundial, quebrando o estigma da síndrome de vira-lata de Nelson Rodrigues, após a perda da Copa de 1950.
A produção, com orçamento total previsto para US$ 20 milhões, é dirigida pelos irmãos Jeff e Michael Zimbalist (Favela Rising e Two Escobars), e tem Pelé como produtor executivo. Seu Jorge irá representar João Ramos do Nascimento, o Dondinho, cuja cena do choro após a perda do título para os uruguaios, no Maracanazzo de 1950, marcou a história do craque que prometeu ao pai um título mundial, que viria oito anos mais tarde.
Rodrigo Santoro também fará parte da produção, com um papel pequeno: será um narrador de futebol. Na pele de Vicente Feola, o técnico da Seleção Brasileira de 1958, foi escalado o norte-americano Vincent D’Onofrio (Homens de Preto e Nascido Para Matar). O mexicano Diego Boneta (Rock of Ages) viverá o jovem José, que dá ao garoto Edson o apelido de Pelé.
Entre o alto escalão, destaque também para o produtor Brian Grazer (Uma Mente Brilhante), e o diretor de fotografia Matthew Libatique, indicado ao Oscar por Cisne Negro. Com previsão de término para o final deste mês, as filmagens estão sendo executadas no Rio de Janeiro, na Baixada Fluminense e na região serrana.
Pelé foi um dos convidados para participar nesta segunda-feira de um evento em homenagem a Ayrton Senna; além do ex-camisa 10, estiveram presentes também Luciano Huck, Bruno Senna, Oscar Schmidt e Viviane Senna
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Durante a sabatina coordenada pelo apresentador Luciano Huck, o ex-camisa 10 do Santos e da Seleção Brasileira lembrou a convivência que teve com o tricampeão mundial de Fórmula 1, em especial por conta de um amigo em comum: Antônio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Porém, o ex-camisa 10 não conseguiu ficar muito tempo longe do assunto futebol. Ao ser questionado pelo apresentador sobre a Seleção Brasileira, elogiou o comando de Luiz Felipe Scolari para ele, Felipão deu uma base à Seleção, coisa que o antecessor Mano Menezes não conseguia
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Em sua análise, Pelé ainda apontou a defesa como um novo fator de destaque da equipe comandada por Felipão: ''o Brasil sempre teve os melhores atacantes, os melhores goleadores. Agora, nessa seleção, temos a melhor defesa''
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
No entanto, nem mesmo o maior ídolo do futebol nacional escapou de uma piadinha provocativa de Luciano Huck. O apresentador da Rede Globo lembrou de uma viagem a Angola com o ex-jogador, no qual os dois dividiram o quarto de hotel
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
''Nós fizemos uma viagem, e eu não imaginei que esse safado fosse ficar com a foto, espalhar pra todo mundo'', lembrou Pelé, comparando a situação ao selinho dado pelo atacante Emerson, do Corinthians, em um amigo no mês de agosto
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Enquanto Oscar Schmidt dedicou suas palavras o empenho do tricampeão nas pistas, Viviane Senna recordou as características de Ayrton fora delas
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
(No começo de carreira), ou ele ganhava ou ele quebrava. Ele não fazia segundo, terceiro, quarto lugar. Isso para ele era uma desonra. Depois, ele começou a entender que talvez fosse importante chegar em segundo, terceiro. Até que alguém aconselhou que talvez fosse importante fazer os pontos, comentou Oscar
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
A gente via ali não só um brasileiro vitorioso, campeonatos e corridas ganhas, mas alguém que tinha valores, atitudes, posturas, citou Viviane. O maior legado do Ayrton são essas posturas, esses valores: disciplina, paixão, trabalho duro, busca da perfeição, completou
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Bruno Senna também compareceu ao evento que homenageou o tio em São Paulo