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Terra na Copa

Projeto mira combate à exploração sexual de crianças na Copa

13 nov 2012 - 17h59
(atualizado às 18h00)
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As 12 cidades brasileiras que irão sediar jogos da Copa do Mundo 2014 estão traçando metas conjuntas de proteção às crianças e adolescentes durante o evento. A ideia é, através dos Conselhos Municipais de cada uma destas sedes, traçar ações que evitem, ao máximo, situações de vulnerabilidade, como exploração sexual e outros tipos de violação dos direitos dos menores de 18 anos.

Antes do treino desta terça-feira para o duelo de quarta com a Colômbia em Nova Jersey, nos Estados Unidos, os jogadores da Seleção Brasileira foram convidados a votar na eleição de melhor jogador do Campeonato Brasileiro de 2012
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Foto: Mowa Press / Divulgação

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Representantes de dez municípios estiveram no encontro realizado nesta segunda-feira (12), em São Paulo, na terceira reunião do grupo para tratar do tema, realizada na sede do Itaú Social. Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio de Janeiro, Miná Benevello, destaca que há várias preocupações no que diz respeito a resguardar as crianças e adolescentes, além da exploração sexual.

Ela destaca, por exemplo, o caso relatado no primeiro encontro do grupo por uma representante da Unicef, sobre o fechamento das escolas durante o período da Copa. O grupo já pensa em criar propostas a serem levadas para os governos municipais para que isso seja evitado. "A representante da Unicef colocou um importante problema: 'se as escolas estão fechadas o que estarão fazendo nossas crianças?' A intenção é que se abram as escolas, mas este ainda é um ponto de discussão."

A iniciativa, encampada pelo Itaú Social, partiu da observação de situações registradas em outros países-sede, como a África do Sul (2010), em que as crianças podem estar mais vulneráveis. "O Unicef apresenta dados preocupantes. As crianças ficam muito soltas (neste tipo de evento). Por isso a importância de pensar as ações desde já", comenta Miná. Ela lembra que até mesmo crianças que vão para as ruas junto dos pais venderem produtos como ambulantes, por exemplo, são motivo de preocupação por estarem expostas demais.

O passo a ser dado a partir de agora é tentar tirar ao menos três ações em comum entre as 12 cidades brasileiras que serão sede do megaevento para que o trabalho seja realmente eficaz e que os municípios estejam aptos a proteger suas crianças. "A gente tem que estar preparado para que o menor número possível delas seja atingido e que essas pessoas não tenham seus direitos violados."

O próximo encontro do grupo acontece no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2013.

Fonte: Terra
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