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Terra na Copa

Secretário de segurança do DF vê ação "exemplar" da polícia em protestos

15 jun 2013 - 20h15
(atualizado às 22h52)
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Mulher recebe atendimento após o ferimento na cabeça. Manifestação contra o dinheiro gasto com a Copa do Mundo foi realizada em Brasília
Mulher recebe atendimento após o ferimento na cabeça. Manifestação contra o dinheiro gasto com a Copa do Mundo foi realizada em Brasília
Foto: Celso Paiva / Terra

O secretário de segurança pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, minimizou o uso da força policial na dispersão de manifestantes que protestavam contra a realização da Copa das Confederações. Segundo ele, a polícia foi "exemplar" e usou "a força necessária" para garantir o andamento do evento.

"Se (o confronto) não tivesse sido bem feito, poderíamos ter perdido o controle da situação e o jogo poderia não acontecer ou sofrer um atraso. O que seria um vexame caso a polícia não tivesse tomado as atitudes necessárias", avaliou.

O secretário questionou a causa dos manifestantes, a qual chamou de abstrata. "Qual é a bandeira? O que se pede?", indagou. "É um movimento interessado quase pura e simplesmente em prejudicar a imagem de Brasília e, consequentemente, do País", acrescentou.

Sobre a atuação da polícia durante todo o protesto, Avelar disse que as forças policiais fizeram "uso progressivo da força", que teria começado com diálogo entre policiais e manifestantes. "A polícia estava em condição de responder com a energia necessária (para que a partida) fosse um evento seguro para aquela massa de torcedores. Temos a obrigação de dar segurança a essas pessoas", disse.

O secretário de segurança minimizou a quantidade de feridos por balas de borracha e ainda disse que a polícia de Brasília é um exemplo para o País, fazendo referência à situação de São Paulo. "Vimos o que aconteceu em outros estados."

Até a última atualização desta reportagem, foram 27 o número de manifestantes que deram entrada no atendimento do Samu - além de quatro policiais feridos. Entre adultos e jovens, 29 foram detidos por conta dos protestos (dez menores).

Fonte: Terra
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