A professora Talyta Vieira demonstra exercícios da aula inspirada em treinamento dos atletas da Copa do Mundo
Foto: Marcelo Pereira / Terra
O exercício "Skip com elevação de joelho" é uma simulação de corrida
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Com carga em cima e embaixo, o aluno deve elevar o joelho, trabalhando a velocidade de explosão e os membros inferiores
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Segundo o professor Tawan, o movimento envolve bastante explosão.
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"Envolve coordenação, fortalecimento de membros inferiores, glúteo, quadríceps, posterior de perna, panturrilha. É um exercício que fortalece bastante a parte inferior", diz o professor
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No "agachamento com elevação", o aluno deve se abaixar com a bola nas costas, e, ao mesmo tempo, segurar as polias
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Ao mesmo tempo que faz agachamento, também faz elevação. "Essa também é a ideia do treinamento funcional", diz Tawan
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Segundo o professor, o movimento trabalha glúteo, abdômen e membros superiores
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Jogar futebol exige muito dos membros inferiores, principal foco da aula
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Eles correm cerca de 8 quilômetros por jogo; por isso, precisam de muita resistência muscular
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O exercício "elevação do quadril", segundo Tawan, é extremamente importante no treino dos jogadores, uma vez que simula o chute
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Consiste em alongar o quadril e elevar a perna para cima para poder chutar
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Este exercício também vale para ajudar a diminuir o impacto do tornozelo durante a corrida, segundo Tawan, a partir do fortalecimento da musculatura do quadril
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O "chute em cima da plataforma de instabilidade" é um trabalho em dupla
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O professor joga a bola para o aluno que, de cima de uma plataforma, deve chutar de volta
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"Se equilibrar já é difícil, e a pessoa ainda tem que chutar a bola. Então, este movimento trabalha muito a força do abdômen e da perna que está em cima da plataforma, assim como a articulação do tornozelo. No caso dos jogadores, envolve estabilidade e controle de força e do chute dele"
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O exercício "tração com bola" envolve explosão, porque tem uma carga puxando o aluno. Trabalha força e velocidade: o aluno, preso pela corda, tem que responder ao chute fazendo força. "Este deslocamento ajuda a aumentar o condicionamento e a força da perna", observa o professor
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O exercício "tração com deslocamento lateral" repete o movimento anterior, porém, com deslocamento para a lateral
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"Trabalha membros inferiores e pega bem no glúteo por conta da movimentação lateral. Quadríceps e membros inferiores em geral também são usados", explica Tawan
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A "prancha abdominal na plataforma" exige contração abdominal para o quadril não descer
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Apoiado em uma prancha instável, o aluno tem que se equilibrar contraindo glúteo e abomen. Trabalha também o ombro
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O "abdominal com cabeceio", segundo o professor, é uma abdominal simples porém usando a bola. Toda vez que levanta, o aluno tem que cabecear. Envolve reflexo, concentração e ritmo, ao mesmo tempo que trabalha o abdômen
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O jump é usado como "descanso ativo" na aula. "É um momento para o aluno relaxar, sem ficar parado", diz Tawan
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Ficar pulando por alguns minutos também ajuda a elevar a frequência cardíaca e, com isso, o gasto calórico também é acelerado
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Aguentar 90 minutos de esforço físico não é para amadores: os jogadores das seleções que se preparam para o Mundial treinam horas e horas para garantir músculos fortes, reflexos ágeis e muita resistência.
Inspirados pelo clima da Copa do Mundo, professores da academia Competition, de São Paulo, pensaram em replicar o treinamento dos atletas em uma aula.
Utilizando aparelhos de ginástica funcional, o professor passa uma série de nove exercícios que são feitos em circuito. São somente três alunos por aula, e ninguém fica parado: o descanso é ativo, e feito no jump, para acelerar a frequência cardíaca e ajudar a eliminar a gordura do corpo.
Tawan Souza, professor da unidade Higienópolis, explica que o objetivo é fortalecer principalmente o core (toda a região do tronco) e os grupos musculares inferiores, muito utilizados pelos jogadores de futebol.
Apesar de não ter caráter aeróbico, a aula pode eliminar até 500 calorias em uma hora. Diferente da musculação, que trabalha músculos específicos de cada vez, um treinamento funcional pode trabalhar mais de uma região em um mesmo exercício. “No mesmo exercício consigo usar vários agrupamentos musculares”, explica.
Entre os movimentos, estão agachamentos, ‘piques’ de corrida com tração, e chutes na bola combinados com exercícios que estimulam o equilíbrio.
O abdômen e os braços também são trabalhados, sempre coordenados com algum outro tipo de movimento. “Os jogadores fazem bastante este preparo de fortalecimento do core. Eles também têm muito treinamento de explosão, até porque correm em média 8 quilômetros por partida, e um trabalho muito intenso para os membros inferiores, pois usam muito as pernas."
Mulheres boas de bola
Para a surpresa dos professores, são as mulheres que estão mais engajadas nas aulas. “Uma aluna falou para mim ‘não sabia que eu ia gostar tanto de bola’”, conta Souza.
A atividade também pode ser feita em todas as idades, desde que com acompanhamento, pois o profissional pode avaliar o preparo físico do aluno e indicar a intensidade de cada movimento.
Segundo Souza, a aula não substitui a musculação, mas ajuda a fortalecer e ganhar massa muscular. “O ideal é que as atividades sejam complementares”, reforça.
O profissional afirma que em cerca de dois meses os resultados começam a aparecer: redução de gordura e músculos mais tonificados. “Para ver os resultados é importante seguir uma dieta equilibrada e diversificar as atividades”, afirma. “É sempre bom procurar diferentes estímulos”, completa.
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