O inglês Ray Whelan, detido na operação Jules Rimet, da Polícia Civil do Rio por venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo, deve se defender das acusações através de nota oficial a ser divulgada ainda hoje.
O inglês segue no Copacabana Palace, sem passaporte, e deve ter seu pedido de prisão preventiva feito nesta quarta pelo Ministério Público Federal. A Fifa deve decidir nesta tarde também retirar a credencial de Whelan. “Vamos decidir isso em conjunto com a Match”, disse Délia Fischer, porta-voz da Fifa.
Délia voltou a afirmar que a entidade só vai ter uma posição oficial sobre o caso após receber da Polícia todos os detalhes da operação Jules Rimet, que prendeu 12 pessoas revendendo. Escutas da polícia reveladas nesta terça pelo Jornal Nacional mostram Whelar revendendo pacotes de ingressos a US$ 25 mil dólares, contrariando o que disse Délia Fischer, que afirmara que o inglês cuidava apenas de hospedagem de quem comprava ingressos VIPs.
Ela também não soube dizer se o púbico terá à disposição mais entradas para a final, já que existe a possibilidade de que brasileiros desistam de ver a partida depois da eliminação da Seleção. “Os ingressos para a final estão esgotados há tempos e não acredito que tenhamos muitas devoluções”, afirmou Délia Fischer.
Ela ainda não soube dizer se os ingressos apreendidos pela polícia, e que estão sendo analisados pela Fifa há uma semana, seguem sem destinação.
O CEO da Match, Raymond Whelan, chega à delegacia no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, após prisão no Copacabana Palace por suspeita de comandar esquema internacional de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo.
Foto: Stringer / Reuters
O CEO da Match, Raymond Whelan, chega à delegacia no Rio de Janeiro após prisão no Copacabana Palace por suspeita de comandar esquema internacional de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo
Foto: Tasso Marcelo / AFP
Ray Whelan foi preso no Copacabana Palace
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Na delegacia, Raymond Whelan conversa com o advogado
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Policiais civis deixam o Copacana Palace após a prisão de executivo da Match
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Delegado Fábio Barucke e promotor Marcos Kac deixam hotel Copacabana Palace após prisão de executivo da Match, suspeito de comandar esquema internacional de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo
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Delegado Fábio Barucke e promotor Marcos Kac deixam hotel Copacabana Palace após prisão de executivo da Match, suspeito de comandar esquema internacional de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo
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Delegado Fábio Barucke e promotor Marcos Kac deixam hotel Copacabana Palace após prisão de executivo da Match, suspeito de comandar esquema internacional de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo
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Delegado Fábio Barucke e promotor Marcos Kac deixam hotel Copacabana Palace após prisão de executivo da Match, suspeito de comandar esquema internacional de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo
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Parte do mandado que resultou na prisão de Raymond Whelan
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Delegado Fábio Barucke, que atuou na prisão de Raymond Whelan