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Copa da Rússia

Grupo paramilitar quer impedir carícias entre gays na Copa

O objetivo é, segundo seu líder, denunciar à polícia russa casais do mesmo sexo que se beijarem, abraçarem ou andarem de mão dadas

5 jun 2018 - 09h27
(atualizado às 10h57)
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Grupo denunciará casais do mesmo sexo que se beijarem, abraçarem ou andarem de mãos dadas à polícia russa
Grupo denunciará casais do mesmo sexo que se beijarem, abraçarem ou andarem de mãos dadas à polícia russa
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A cidade de Rostov, na Rússia, será patrulhada por um grupo paramilitar de cossacos com o objetivo de garantir que casais homossexuais não troquem carinhos em público durante a Copa do Mundo, informou nesta segunda-feira (4) o jornal The New Times.

De acordo com a publicação, cerca de 300 membros deste grupo se juntarão à polícia russa para aplicar a lei contra a "propaganda" homossexual aos menores de idade, ou seja, proibindo que casais do mesmo sexo se beijem, abracem ou andem de mãos dadas.

"Se virmos dois homens se beijando, diremos à polícia, então caberá à polícia decidir o que fazer", disse o líder do grupo paramilitar, Oleg Barannikov.

O grupo é leal ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. Eles são conhecidos no território russo pela violência, como a forma bruta que com a qual reprimiram os protestos no dia em que Putin iniciou o seu quarto mandato presidencial.

Com pouco mais de um milhão de habitantes, Rostov é uma das 11 cidades sedes da Copa do Mundo de 2018. Ela irá receber cinco jogos do Mundial, sendo um deles Brasil e Suíça, no dia 17 de junho, além de um dos confrontos das oitavas de finais.

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