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Copa da Rússia

Técnico da Rússia freia euforia, mas diz que ligação de Putin dá motivação extra

Stanislav Cherchesov admite confiança após ouvir incentivo de presidente russo antes de enfrentar a Croácia

6 jul 2018 - 11h36
(atualizado às 11h36)
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O técnico Stanislav Cherchesov quer abaixar a empolgação pelo avanço da Rússia às quartas de final da Copa do Mundo e se concentrar apenas no duelo contra a Croácia, às 15 horas (de Brasília) deste sábado, em Sochi. Porém, uma ligação do presidente da Rússia, Vladimir Putin, aumenta a confiança do treinador.

"Putin me ligou depois da partida contra a Espanha. Quando o presidente te apoia, faz com que você se sinta mais confortável, e isso tem sido uma motivação extra para nós", comentou o técnico em coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira, em Sochi. O treinador reconheceu que os resultados da seleção até o momento causaram uma onda de alegria no país, mas trabalha para conseguir mais vitórias.

"Eu tento não assistir à televisão e ler jornais. Nós só nos concentramos no nosso trabalho", afirmou Cherchesov. A Rússia vai jogar embalada pela classificação conquistada sobre a Espanha, no Estádio Luzhniki, em Moscou, no último domingo, após empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação e vitória por 4 a 3 nos pênaltis.

"A partida contra a Espanha criou uma história legal no nosso país, mas devemos esquecê-la. Não precisamos de nenhuma euforia agora, porque o torneio continua. Alguns grandes times já saíram da competição e sabemos que jogos eliminatórios não permitem erros", afirmou.

Cherchesov acha pouco relevante que jogadores da Rússia não sejam destaques de grandes clubes europeus. "O importante é o desempenho deles, não onde atuam. Houve um tempo em que todos os convocados da seleção estavam em outros países, mas nossa equipe nacional não conseguia conquistar nada naquele tempo", afirmou o treinador.

Sobre a Croácia, o técnico russo preferiu esconder sua estratégia. "Não vou contar meus segredos. Não estamos concentrados em só um jogador, como (Luka) Modric. Claro que alguns são mais perigosos que outros, mas o conjunto deles atua em grande nível", elogiou.

Estadão
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