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Copa da Rússia

Tribunal mantém prisão de ativistas que invadiram gramado na final da Copa

Elas haviam sido condenadas a 15 dias de prisão, além de serem proibidas a comparecerem a eventos esportivos por três anos

23 jul 2018 - 16h32
(atualizado às 16h32)
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A Corte da Cidade de Moscou rejeitou nesta segunda-feira um recurso das ativistas do grupo Pussy Riot que invadiram o gramado do Estádio Luzhniki na final da Copa do Mundo da Rússia, no dia 15 de julho. Elas haviam sido condenadas a 15 dias de prisão, além de serem proibidas a comparecerem a eventos esportivos por três anos.

"Esta corte decide apoiar a decisão. O recurso não será atendido", declarou o juiz da corte, Serguei Missiura, segundo informações da agência russa TASS. De acordo com o magistrado, Veronika Nikulchina, Olga Kuracheva, Olga Pajtussova e Piotr Versilov foram condenados por "terem violado as regras de comportamento dos espectadores".

Os quatro invadiram o gramado no segundo tempo da final entre França e Croácia. O grupo conseguiu driblar a segurança e invadir o campo para manifestar contra a repressão do Kremlin. Mbappé, estrela da Copa, chegou a fazer uma saudação com uma das integrantes do grupo, antes que elas fossem arrastadas para fora.

As imagens das garotas vestidas com uniformes policiais foram cortadas pela transmissão oficial da Copa, enquanto o assunto desapareceu das agências de notícia em Moscou. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, elas afirmaram que a ação foi uma crítica ao governo russo.

"Tendo em vista que o estado de direito não existe na Rússia e que qualquer policial pode entrar em nossas vidas, a Copa do Mundo mostrou que os policiais sabem se comportar bem", ironizaram as mulheres, em referência ao tratamento que as forças de segurança prestaram aos turistas.

A invasão aconteceu diante do presidente russo, Vladimir Putin, presente nas tribunas do estádio, ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, e a presidente da Croácia, Kolinda Grabar-Kitarovic.

Estadão
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