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Copa do Catar

Argentina x Holanda com gosto de revanche? Confira o retrospecto do duelo

Seleções se reencontram no mata-mata do Mundial nesta sexta-feira, 9, a partir das 16 horas (de Brasília)

8 dez 2022 - 07h16
(atualizado às 08h07)
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Messi
Messi
Foto: REUTERS/Pedro Nunes

Argentina e Holanda já se enfrentaram em fases de grupos, quartas de final, semifinais e até em final de Copa do Mundo. Nesta sexta-feira, ambas seleções se reencontram no mata-mata do Mundial, a partir das 16 horas (de Brasília), no Estádio Lusail, em Doha, no Catar.

Goleada holandesa em 74

O primeiro duelo entre as duas nações foi em 1974. Na Copa do Mundo da Alemanha, a Holanda goleou a Argentina por 4 a 0, pela segunda fase do torneio. A "Laranja Mecânica", que contava com Johan Cruyff e Rinus Michels, chegou até a final desta Copa, mas foi derrotada pelos donos da casa na decisão.

Revanche argentina em 78

No Mundial seguinte, em 1978, a Argentina deu o troco jogando em casa e venceu os holandeses na grande final. A partida terminou empatada por 1 a 1 nos 90 minutos, mas na prorrogação Mario Kempes e Bertoni marcaram para decretar a vitória e o primeiro título mundial da seleção argentina.

Reencontro histórico em 98

As seleções só voltaram a se encontrar 20 anos depois. Nas quartas de final da Copa da França, em 1998, a Holanda derrotou a Argentina com um golaço nos últimos minutos de Dennis Berkgamp. A partida foi muito disputada, com expulsões, bolas na trave e os holandeses acabaram levando a melhor por 2 a 1. A equipe comandada por Guus Hiddink viria a ser eliminada pelo Brasil nas semifinais.

Estreia do gênio em 2006

Pela fase de grupos da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, os países se enfrentaram na terceira rodada e não saíram de um empate por 0 a 0. Igualados em pontos com a Argentina, os holandeses terminaram em primeiro lugar do Grupo C pelo critério de desempate. A partida também marcou a estreia de Lionel Messi em Mundiais.

Semifinal emocionante em 2014

O confronto mais recente aconteceu na Copa do Brasil, em 2014, em São Paulo. Duelando por uma vaga na final, a Argentina de Messi e a Holanda de Robben, Sneijder e Van Persie empataram no tempo regulamentar. Na disputa de pênaltis, o goleiro Sergio Romero se transformou em herói depois de defender duas cobranças e garantir o triunfo dos argentinos.

Na ocasião, o técnico holandês era Louis Van Gaal, o mesmo que dirige a seleção no Catar. Para ele, a eliminação em 2014 ainda não foi superada.

"Temos uma conta pendente com a Argentina pelo que aconteceu há duas Copas do Mundo. Ainda temos uma conta a pagar. Não gosto de lembrar, porque pensei que íamos ganhar", declarou o experiênte treinador ao canal holandês NOS.

Do lado da Argentina, o único remanescente desta semifinal é Lionel Messi. Di María também estava no elenco que chegou à final no Maracanã, mas contra a Holanda estava lesionado. No atual time laranja, Stefan De Vrij, Memphis Depay e Daley Blind foram ao Brasil na Copa, além do técnico Van Gaal.

Copa do Mundo do Catar

Para o encontro desta sexta-feira, as expectativas são de uma partida muito equilibrada. A seleção argentina chega ao duelo vindo de uma vitória apertada contra a Austrália nas oitavas, com uma atuação de gala de Messi. O camisa 10 é a grande estrela da equipe, mas há outro jogador do setor ofensivo que pode fazer a diferença contra a Holanda: Julián Álvarez.

Júlian Álvarez

O atacante de 22 anos que joga no Manchester City, da Inglaterra, atuou em todos os jogos deste Mundial. Júlian Álvarez ganhou a titularidade na terceira rodada contra a Polônia e deixou seu gol na vitória por 2 a 0. O jogador tem velocidade e explosão, além de inteligência para encontrar espaços na defesa e pressionar o adversário. Contra os australianos, Júlian aproveitou a desatenção do goleiro Ryan, fez o desarme e marcou o segundo gol da partida.

Cody Gakpo

Na equipe holandesa, os grandes destaques são o zagueiro Van Djik, o meia De Jong e o atacante Depay. Entretanto, nesta Copa quem roubou as atenções foi Cody Gakpo. O meia-atacante marcou em todas as partidas da fase de grupos e ajudou a seleção a se classificar em primeiro lugar. A habilidade e o poder de finalização do jogador de 23 anos serão uma ameaça à defesa argentina, que terá que se preparar para os contra-ataques holandeses.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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