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Copa do Catar

Casagrande, o campeão de tretas da Copa

Mundial acaba com o ex-jogador no topo dos embates e polêmicas

15 dez 2022 - 06h24
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A bola rolou na Copa do Catar em 20 de novembro e Walter Casagrande já partiu para o ataque. Foi à linha de fundo, passou de passagem pelos adversários, driblou, finalizou, cobrou escanteio e correu para cabecear na área. Com tamanha intensidade, exatamente a que faltou à seleção brasileira na competição, Casagrande chega ao final da Copa como um grande goleador ... de polêmicas.

Casagrande se envolveu em muitas polêmicas ao longo do Mundial do Catar
Casagrande se envolveu em muitas polêmicas ao longo do Mundial do Catar
Foto: Reprodução

O ex-craque do Corinthians e da própria Seleção se envolveu em tretas com vários personagens. Suas rusgas com Neymar voltaram a aflorar na Copa e tiveram um clímax quando questionou o porquê de Neymar não ter se antecipado aos colegas para cobrar um pênalti na disputa de vaga à semifinal com a Croácia.

Antes, usou sua verve para criticar a escalação de um time reserva do Brasil no confronto com Camarões, pela terceira rodada da fase de grupos. Posicionou-se contra isso dias antes do jogo. Com a derrota da Seleção, a primeira para equipes africanas em mundiais, Casagrande mirou o técnico Tite. Em seus comentários, afirmou que quem dizia que a derrota “veio na hora certa” não entendia nada de futebol.

Naquele mesmo dia, antes de Casão falar isso, outro ex-craque, Júnior, dissera durante a transmissão da partida pela TV Globo que a “derrota (para Camarões) veio na hora certa”, pois o Brasil já estava classificado para as oitavas de final.

Em meio à caminhada do Brasil no Catar, ele foi veemente em sua análise das imagens que correram o mundo com Ronaldo e alguns jogadores da seleção atual se divertindo num jantar de carne regada a ouro. Considerou aquilo um despropósito e alfinetou Ronaldo por interpretar a atitude como um exemplo de desconexão total com a realidade do País.

Ele também comprou briga com outros campeões mundiais de 2002, entre os quais Rivaldo, Roberto Carlos, Cafu e Kaká, que estavam assistindo aos jogos do Brasil de camarote a convite da Fifa. Casagrande os chamou de “papagaios de pirata” da Fifa e se manifestou contrariado com o fato de alguns deles terem apoiado publicamente o presidente Jair Bolsonaro à reeleição.

Por fim, Casagrande duelou com Tiago Leifert, que saiu em defesa de outro campeão de 2002, Marcos, depois de uma troca de farpas nas redes sociais entre o ex-goleiro e o ex-atacante.

A partir disso, num novo texto em sua coluna, no Uol, Casão afirmou que o jornalista (Tiago) “representa a burguesia reacionária que se impõe através de carteirada”, acusando o ex-apresentador do Big Brother Brasil (BBB) de ter usado de sua influência na TV Globo, como filho de um diretor da emissora, para prejudicá-lo, “a fim de favorecer comentaristas amigos”.

O jornalista respondeu às acusações em tom ameno, negando que tenha tentado atrapalhar a trajetória de Casagrande ou de qualquer outra pessoa na Globo.

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