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Copa do Catar

Com gana, Messi tenta levar Argentina à 'redenção' nas semifinais da Copa

Obstinado, camisa 10 busca apagar memórias amargas do Mundial da Rússia contra a Croácia. Agora, seleções estão a um passo da decisão

11 dez 2022 - 07h37
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A gana de Messi para apresentar um futebol com plenitude para levar a Argentina ao título da Copa do Mundo tem um desafio pela frente. Quatro anos depois, o camisa 10 pode dar aos "hermanos" uma impressão mais saborosa de confronto com a Croácia, e em grande estilo: as duas seleções estão a um passo da final do Mundial.

Messi teve atuação ruim em 2018: quatro anos depois, está em alta e nas semifinais (JOHANNES EISELE/AFP
Messi teve atuação ruim em 2018: quatro anos depois, está em alta e nas semifinais (JOHANNES EISELE/AFP
Foto: Lance!

No Mundial da Rússia, o astro vivia um momento com a camisa argentina no momento no qual encontrou os croatas. Logo na estreia, Messi desperdiçou um pênalti na partida na qual a equipe empatou em 1 a 1 com a Islândia.

A Argentina também teve um início turbulento em campo naquele 21 de junho de 2018. De cara, viu o goleiro Caballero se atrapalhar e permitir que Rebic abrisse o marcador. Messi tentou honrar o posto de camisa 10 e encontrou as brechas para os argentinos atacarem. Contudo, estava num dia pouquíssimo inspirado e, pouco a pouco, sumiu em campo. Restou a ele assistir a Modric e Rakitic definirem a vitória por 3 a 0.

Já no Qatar, Lionel Messi chegou a ter um susto com a seleção albiceleste no início da competição, devido à derrota por 2 a 1 para a Arábia Saudita. No entanto, o jogador de 35 anos indica que tem capacidade para pavimentar novos caminhos nos quais a Argentina pode trilhar.

Depois dos argentinos passarem pelo traiçoeiro México, o camisa 10 teve de encarar outro desafio particular. Em 2018, desperdiçou um pênalti contra a Polônia. Porém, Messi teve calma para encontrar uma saída e assegurar que a albiceleste assegurasse seu 2 a 0.

Já nas oitavas, foi preciso na vitória por 2 a 1 diante da Austrália. Nas quartas de final, veio o último impulso necessário: uma atuação de encher os olhos no empate em 2 a 2 com a Holanda, no qual foi decisivo no tempo normal e nos pênaltis.

Neste reencontro, a Argentina tende a contar com um Messi capaz de fazer com que seu talento se sobressaia em campo. Menos suscetível a provocações de adversários e com mais obstinação em campo, o camisa 10 tenta agora transformar em campo que é capaz de derrubar uma Croácia cada vez mais em ascensão.

Lance!
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