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Eliminatórias 2022

Infantino pede que ligas inglesa e espanhola liberem atletas

Presidente da Fifa diz que convocados às seleções devem ser cedidos para atuar nas Eliminatórias da Copa para "fazer o que é certo e justo"

25 ago 2021 - 12h03
(atualizado às 12h41)
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Os clubes do Campeonato Inglês e Espanhol devem liberar jogadores para as Eliminatórias da Copa do Mundo no próximo mês para "preservar e proteger a integridade esportiva", disse o presidente da Fifa, Gianni Infantino, nesta quarta-feira.

Infantino fez apelo para ligas inglesa e espanhola liberarem jogadores para as seleções
Infantino fez apelo para ligas inglesa e espanhola liberarem jogadores para as seleções
Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

As principais ligas da Inglaterra e da Espanha disseram na última terça-feira que apoiam os times que se recusam a disponibilizar jogadores para disputar as Eliminatórias que ocorram em países onde eles teriam de ficar em quarentena no seu retorno, principalmente na América do Sul.

A Premier League disse que cerca de 60 jogadores estavam programados para viajar a 26 países da lista vermelha do Reino Unido, enquanto a espanhola LaLiga disse que 25 jogadores de 13 clubes diferentes serão afetados, número que pode ser ampliado quando Equador e Venezuela anunciarem seus times.

"Estou pedindo uma demonstração de solidariedade de cada membro da associação, cada liga e cada clube, para fazer o que é certo e justo para o jogo mundial", disse Infantino, por meio de um comunicado.

"Muitos dos melhores jogadores do mundo competem em ligas na Inglaterra e na Espanha, e acreditamos que esses países também compartilham a responsabilidade de preservar e proteger a integridade esportiva das competições em todo o mundo", destacou.

As regras rígidas na Inglaterra exigem que os jogadores fiquem em quarentena por 10 dias após sua chegada ao país, com a Premier League afirmando que o governo não concedeu nenhuma isenção para jogadores de futebol.

Infantino disse que escreveu ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pedindo apoio. "Sugeri que uma abordagem semelhante à adotada pelo governo do Reino Unido para as fases finais da Eurocopa seja implementada para as próximas partidas internacionais", acrescentou o dirigente.

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