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Copa do Catar

Ensina a bailar? Argentina renova ritmo de expectativa da torcida pelo tri da Copa

Criador e gerente do Palácio Tango em Buenos Aires conta ao L! sua relação com o estilo musical e espera argentinos dominando a França na final deste domingo (18)

18 dez 2022 - 08h19
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Messi, em seu último tango na Copa do Mundo (EFE/ Alberto Estevez)
Messi, em seu último tango na Copa do Mundo (EFE/ Alberto Estevez)
Foto: Lance!

O sonho de que o tango prevaleça na final da Copa do Mundo dita o ritmo da torcida da Argentina neste domingo (18). Enquanto a seleção comandada por Lionel Scaloni se prepara para o duelo com a França, quem conhece bem a dança tradicional argentina demonstra confiança em um grupo que tenha condições de por Les Bleus para bailarem.

Gerente do Palácio Tango em Buenos Aires, Juan Fabbri contou como o estilo musical foi ganhando projeção em solo argentina.

- Inicialmente, o tango era uma dança muito associada ao subúrbio, aos prostíbulos, bares e cafés no século XIX. Aos poucos, porém, foi incorporado pela alta sociedade e se popularizou no início do século XX. Era tão popular que havia programas com o tema, inclusive um patrocinado pela Coca-Cola - recordou, ao LANCE!.

Fabbri tem uma longa relação com o estilo: o Palácio Tango abrange o Teatro Carlos Gardel e o Teatro Astor Piazzolla (nomes de ícones das canções de tango). Além disto, Juan Fabbri organiza turnês com grupos de dançarinos do tango.

Tango, dança sensual com movimentos peculiares (divulgação)
Tango, dança sensual com movimentos peculiares (divulgação)
Foto: Lance!

Apaixonado por tudo que envolve o estilo, Fabbri destacou que há peculiaridades do tango que se assemelham ao futebol. E estas características são mais esperadas ainda em partidas decisivas.

- No tango, um conduz a dança e o outro obedece. Há um domínio de um dos dois - e acrescentou:

- Entre os passos que os dançarinos fazem, há o "corte", no qual ambos param e, logo depois, a "quebrada", na qual um dos dançarinos deixa quem está com ele sem reação e, num leve movimento, "quebra" sua posição vertical - explicou.

(KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)
(KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)
Foto: Lance!

Juan Fabbri foi taxativo ao comparar os movimentos em campo da albiceleste com o dançar do tango.

- Para dançar um tango, não dá para dançar sozinho. Uma partida de futebol não se joga sozinho também. O tango um patrimônio cultural, mundial, assim como o futebol. E nessa Copa, a gente tem visto a Argentina fazer grandes jogos, com grandes dribles... A Argentina colocou os croatas para dançarem na semifinal. Sem dúvidas, é uma seleção que ensinou e ensina a dançar - brincou Fabbri.

Resta saber se os ensaios antes da decisão no Qatar levarão a Argentina a uma partida perfeita.

Lance!
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