Arbitragem brasileira fracassa e rouba cena de festa chilena
Sandro Meira Ricci distribuiu cartões a chilenos e uruguaios, mas não foi capaz de conter os ânimos de ambas as seleções
Na batalha do Estádio Nacional entre Chile e Uruguai, vencida pelos donos da casa por 1 a 0, Sandro Meira Ricci perdeu o controle do jogo. Depois de um bom primeiro tempo, o árbitro brasileiro, enquanto falou português com Valdívia, foi bem. Segurou o jogador do Palmeiras com um cartão. Quando teve que mudar de idioma, a coisa esquentou. Expulsou a Cavani e perdeu o comando do jogo.
Levou bronca de Alexis Sánchez, irritou os jogadores distribundo cartões, como está acostumado. Até que contou com a ajuda do assistente Emerson de Carvalho para expulsar a Fucile (o Chile já ganhava por 1 a 0) e o que era ruim, ficou pior. Os jogadores uruguaios peitaram o assistente, o técnico Óscar Tabárez disse tudo o que podia e não podia e foi o único expulso. Até porque expulsar a mais dois ou três deixaria o clima ainda pior.
Tinha que dar pelo menos oito minutos de acréscimo. Deu quatro, embora o tempo tenha corrido até os 52min do segundo tempo. Não teve coragem de ir além. Não quis se complicar. Terminou rodeado de seguranças e jogadores uruguaios inconformados com sua arbitragem que foi de normal a ruim em pouco tempo. Se o Brasil vai mal nos bastidores da Conmebol, vai mal também no que se refere à arbitragem.