De chiclete a olhada no celular: a superstição dos chilenos
O Chile vai entrar em campo contra a Argentina no sábado, às 17h, para decidir a Copa América com 11 jogadores e muita superstição por trás. Das mais normais a outras, bem estranhas, o time do técnico argentino Jorge Sampaoli promete tirar o time da fila de espera por um título internacional, que já bateu na trave cinco vezes e nunca entrou no gol.
Para começar com uma superstição bem simples: o técnico Sampaoli descobriu que ajuda levar o grupo para jantar fora dois dias antes do jogo. Foi assim dois dias antes da estreia contra o Equador. Jogadores no ônibus, noite agradável em um restaurante da capital. E a história se repetiu outras cinco vezes. Mudaram o restaurante, mas não a rotina.
Aí começam as maluquices. Arturo Vidal e Mena precisam retocar o penteado um dia antes do jogo. Para que os penteados possa luzir como novos em campo. Antes de começar o jogo, Sampaoli mexe no posicionamento do microfone ambiente de TV que fica bem ao seu lado. E precisa checar seu celular pelo menos umas cinco vezes antes de a bola rolar.
Gary Medel é sempre o primeiro a entrar em campo e o último a sair. Seja em treinamento, seja em jogos. De acordo com seu companheiro Rojas, isso não é superstição. Mas apenas uma forma de demonstrar o quanto quer estar em campo. Tá bom. Conta outra.
Agora chegamos à parte do chiclete. O Mago Valdívia precisa grudar seu chiclete no banco em que se senta no vestiário e dali este não pode ser retirado até o fim do jogo. Chiclete também de Rojas, que assim que a bola rola, tira-o da boca e lança para trás. Se traz boa sorte ou não, difícil dizer. Mas, por enquanto, está funcionando.