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Copa América

Há 100 anos, na Copa América de 1919: Brasil 3 x 1 Argentina

1 jul 2019 - 11h24
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O clássico dessa terça-feira pela fase semifinal da Copa América, entre Brasil e Argentina, no Mineirão, é um dos mais tradicionais do mundo. Tanto que há 100 anos, precisamente em 18 de maio de 1919, as duas seleções se enfrentaram no Estádio das Laranjeiras, no Rio, pelo Campeonato Sul-Americano, mais tarde batizado de Copa América, num jogo em que o Brasil se saiu melhor: venceu por 3 a 1.

Foi a primeira que vez que o País sediou uma competição internacional de futebol. Na final, contra o Uruguai, o Brasil também se deu bem e foi o campeão.

Todas as partidas do torneio foram disputadas nas Laranjeiras, então local do maior estádio da América Latina, com capacidade para 25 mil pessoas.

Em 19 de maio daquele ano, um dia depois da vitória do Brasil sobre os argentinos, o Jornal O Estado de S. Paulo registrava a festa que ocorrera na Praça Antônio Prado, na capital paulista, durante a partida. Uma multidão, com milhares de torcedores, se concentrou ali, em frente à redação do jornal, para receber as informações do clássico em primeira mão.

Por telefone, os jornalistas eram informados sobre o andamento do jogo e faziam resumos de minutos em minutos do que estava acontecendo nas Laranjeiras. Em seguida, rodavam cópias do texto e as afixavam na entrada do prédio.

Foi assim que a torcida vibrou com o primeiro gol de Heitor (que atuava no Palestra Itália). Mas, logo depois, ficou revoltada quando soube que o árbitro anulou o que seria o segundo gol do mesmo jogador. Eis o relato da reportagem...

“A assistência, como que insultada, bracejava, gritava, pulava; indignada, erguia os punhos cerrados para o ar para attingir (sic) o juiz, pretendendo, raivosamente, transforma-lo em cabeça de turco.”

Pouco depois, os argentinos marcariam seu gol, por intermédio de Izaguirre, o que levou os torcedores a protestarem novamente: “Não valeu, não valeu, não valeu”, gritavam em coro, diante do Estadão.

No final, tudo ficou mais calmo, com a vitória consolidada – marcaram ainda Amilcar (Corinthians) e Millon (Santos) para o Brasil.

“A medida que se ia accentuando a victoria dos brasileiros, o enthusiasmo da assistência crescia e já o juiz não sofria mais arranhões na sua fama ...”, relata o texto publicado na página 3 do Estadão, em 19 de maio de 1919.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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