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Copa América

Neymar x Messi: estreias parecidas, mas só brasileiro decide

15 jun 2015 - 16h11
(atualizado às 16h48)
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Se Neymar e Lionel Messi são os dois grandes candidatos ao prêmio de melhor jogador da Copa América, pode-se dizer que o brasileiro largou ligeiramente na frente. Na primeira rodada, os dois astros e capitães tiveram atuações bem parecidas, chamaram a responsabilidade de liderar suas seleções e foram protagonistas com passes e gols, mas, ao contrário do "rival", o argentino não conseguiu brilhar na hora mais decisiva.

A grande diferença foi que, enquanto Neymar teve um segundo tempo ligeiramente superior ao primeiro, Messi caiu demais de produção após o intervalo. Se o brasileiro esteve no centro da ação e conseguiu a assistência para Douglas Costa no último minuto, o argentino jogou longe do gol na segunda etapa. Desta vez, o camisa 10 não conseguiu ganhar o jogo para a Argentina.

Apesar deste "detalhe", os números do Footstats mostram uma semelhança impressionante nas atuações dos craques, com leve vantagem para um deles em alguns quesitos. Veja as estatísticas abaixo e um resumo de como foram as estreias das duas maiores estrelas da Copa América.

Os números de Neymar e Messi contra Paraguai e Peru
Neymar - Messi
1 Gols 1
3 certas, 3 erradas Finalizações 2 certas, 5 erradas
33 certos, 9 errados Passes 37 certos, 5 errados
3 Passes para finalização 1
1 Assistências 0
4 certos, 2 errados Lançamentos 3 certos, 1 errado
1 certo, 2 erraods Cruzamentos 0 certo, 1 errado
3 certos, 2 errados Dribles 5 certos, 0 errados
4 sofridas, 1 cometida Faltas 4 sofridas, 0 cometida
1 Cartões amarelos 0
1 Impedimentos 0
1 Desarmes 0

Primeiro tempo: Messi brilhante, Neymar nervoso

Messi teve atuação de gala no primeiro tempo contra o Paraguai. Saindo da ponta direita para buscar jogo no meio, ele pegou na bola a todo momento, com a Argentina toda instalada no campo de defesa do adversário. Tudo passava por seu pé esquerdo.

Messi fez o que quis com o volante Cáceres no primeiro tempo
Messi fez o que quis com o volante Cáceres no primeiro tempo
Foto: Reprodução / Facebook

O camisa 10 fez o que quis com a marcação do flamenguista Cáceres, com direito a uma "caneta" e outro drible desconcertante na beirada do campo. Também distribuiu ótimos passes, sofreu um pênalti não marcado e ainda criou a jogada que resultou na penalidade em cima de Di María – bem convertida pelo próprio Messi.

Já Neymar também chamou atenção logo no começo, pouco depois de o Brasil tomar um gol rápido: ele empatou o jogo com um gol de cabeça, buscou a bola e a levou até o meio-campo. Mostrou personalidade, liderança e deu tranquilidade ao Brasil.

O único problema é que ele próprio não ficou tranquilo: mesmo jogando bem e aplicando dois chapéus geniais em Advíncula, irritou-se demais com o juiz e acabou tomando um cartão amarelo ridículo, por tirar a espuma do local de onde ele deveria cobrar uma falta.

Neymar levou cartão amarelo após tentar tirar o spray de campo para bater falta
Neymar levou cartão amarelo após tentar tirar o spray de campo para bater falta
Foto: Claudio Reyes / AFP

Segundo tempo: Messi discreto, Neymar decisivo

O jogo mudou totalmente para a Argentina no segundo tempo: perdendo por 2 a 0, o Paraguai abandonou a retranca, colocou dois atacantes enfiados e saiu em busca do empate. Os comandados de Tata Martino não mantiveram a aplicação na marcação e relaxaram em campo. Em vez de resgatar o time da sonolência, Messi se deixou levar por ela.

O camisa 10 foi bem mais discreto do que na primeira etapa, atuando muitas vezes longe demais do gol rival, especialmente após a entrada de Tevez – que passou a ocupar o espaço preferido de Messi à frente da área. O craque ainda quase fez um golaço em lance individual e perdeu outro dentro da área após linda tabela com Pastore – esteve longe de jogar mal, mas faltou o protagonismo da primeira etapa.

Messi caiu de produção com toda a equipe da Argentina na segunda etapa
Messi caiu de produção com toda a equipe da Argentina na segunda etapa
Foto: Juan Mabromata / AFP

Já Neymar se controlou para o segundo tempo. Concentrado apenas em jogar bola, ele voltou a brilhar, até porque a defesa do Peru deu muito espaço. Foram duas assistências excelentes para Douglas Costa, que perdeu uma chance, mas marcou na segunda e definiu o placar final, 2 a 1.

A ideia de Dunga era que ele revezasse com Diego Tardelli na presença de área. Porém, sem Neymar, a armação de jogadas do Brasil não funcionava, e ele chamou a responsabilidade para recuar e distribuir passes. O único porém foi um gol perdido, de frente para o goleiro, aos 44min. Mas não fez diferença, já que o craque conseguiu comandar praticamente sozinho o Brasil a mais uma vitória.

Neymar foi o líder quando a Seleção Brasileira precisava ser resgatada
Neymar foi o líder quando a Seleção Brasileira precisava ser resgatada
Foto: Claudio Santana / Getty Images

 

Fonte: Terra
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