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Copa América

Uma invasão chilena no Maracanã

Jogo entre Chile e Uruguai promete ser um dos melhores da primeira fase da Copa América 2019

24 jun 2019 - 20h38
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Desde cedo, a segunda-feira reservava um visual diferente para quem transitava pelo bairro de Copacabana, no Rio. Por ali, centenas de chilenos caminhavam em grupos com suas camisas vermelhas e também com bandeiras do país. Isso já era um indício do que seria visto à noite, no Maracanã, para o jogo entre Chile e Uruguai, pela Copa América. Foi uma invasão chilena no estádio, com milhares de torcedores embalados por seus gritos de guerra.

O horário do jogo às 20 horas provocou um movimento bem mais intenso nos trens do metrô que saíam da zona sul da cidade no sentido Maracanã, no final da tarde. Nada que tirasse o bom humor dos cariocas, que se divertiam com as provocações entre uruguaios e chilenos nos vagões.

A qualquer manifestação mais ruidosa dos torcedores do Chile, os de camisa azul reagiam cantando, e contando pausadamente, de 1 a 15. Quando alcançavam o 15º número, os uruguaios pulavam como se estivessem comemorando um gol. A razão para isso está na exaltação que eles fazem aos 15 títulos de Copa América que o Uruguai já conquistou.

O farmacêutico Sebastián Hugo (de camisa vermelha, short azul e com uma latinha na mão) viajou de Santiago para o Brasil a espera ver o Chile na final da Copa América
O farmacêutico Sebastián Hugo (de camisa vermelha, short azul e com uma latinha na mão) viajou de Santiago para o Brasil a espera ver o Chile na final da Copa América
Foto: Silvio Barsetti / Terra

Num dos acessos ao estádio, sete amigos que vieram de Montevidéo exibiam orgulhosos uma faixa na qual lembravam que sua seleção é recordista de títulos da Copa América. O engenheiro Agustin Romano, de 26 anos, o mais animado do grupo, previa uma final histórica entre Brasil e Uruguai e disse que sentiria pena dos brasileiros na eventualidade de a decisão reunir as duas seleções:

O engenheiro Agustin Romano (de camisa azul, segurando a faixa) veio de Montevidéo com amigos e aposta numa final da Copa América entre Uruguai e Brasil
O engenheiro Agustin Romano (de camisa azul, segurando a faixa) veio de Montevidéo com amigos e aposta numa final da Copa América entre Uruguai e Brasil
Foto: Silvio Barsetti / Terra

"Todos sabem que o Brasil não resiste a uma final com o Uruguai no Maracanã", declarou, com um sorriso maroto, numa referência direta à final da Copa do Mundo de 1950, na qual o Brasil perdeu para o rival por 2 a 1.

Enquanto Agustin apostava num novo 'Maracanazo', vários amigos chilenos das cidades de Santiago e Concepción posavam para fotos na entrada do Maracanã. Entre eles o farmacêutico Sebastián Hugo, 31 anos. Ele também previa o Brasil na decisão da Copa América, mas com outro adversário, o próprio Chile. "Está claro, evidente, que somos as duas melhores seleções da América do Sul. Uruguai,  Colômbia e Argentina são coadjuvantes."

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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