Lenny, Lulinha e Kerlon: lembre eternas promessas do futebol
O Brasil é especialista em revelar jovens talentos da bola. No entanto, para cada craque que surge, como Neymar e Lucas, muitos outros ficam pelo caminho e jamais conseguem demonstrar todo o talento que aparentavam ter. Lembre algumas das eternas promessas do futebol.
Iranildo
Campeão brasileiro pelo Botafogo em 1995, o meia franzino se transferiu para o Flamengo logo em seguida. No entanto, a dificuldade em ganhar massa muscular fez com que ele fosse apelidado pelos torcedores rubro-negros de "a eterna promessa". Rodou por uma infinidades de clubes, incluindo um da Grécia e outro a Arábia Saudita. Hoje, aos 36 anos, defende o Ceilândia.
Keirrison
Artilheiro do Brasileirão de 2008 com apenas 20 anos, Keirrison tirava o sono de muito zagueiro quando despontou para o futebol. Contratado pelo Palmeiras no ano seguinte, o avante manteve a boa fase até ser adquirido pelo Barcelona por 14 milhões de euros. Depois, foi emprestado para Benfica, Fiorentina, Santos, Cruzeiro e hoje retornou ao Coritiba, clube que o revelou, mas ainda não conseguiu sequer a titularidade.
Leandro Bonfim
Eleito o melhor jogador do mundo na categoria sub-17 em 2001, o meia foi vendido para o PSV antes de completar a maioridade. Lá, sofreu seguidas lesões e não conseguiu mais recuperar o bom futebol, passando a peregrinar por uma série de times como Porto, São Paulo, Cruzeiro, Vasco, Fluminense, Bahia e Avaí. Chegou a ser anunciado pela Portuguesa este ano, mas foi reprovado nos exames médicos.
Lulinha
Com quase 300 gols pelas categorias de base do Corinthians, o atacante ostentava um currículo de peso antes mesmo de estrear pelo profissional. Tudo isso fez com que o time paulista estipulasse uma multa de US$ 50 milhões pela promessa. Mas ele levou 28 jogos e duas temporadas para balançar as redes pela primeira vez no time principal, foi jogar na segunda divisão portuguesa e hoje está emprestado ao Bahia.
Kerlon
Quem não se impressionou na primeira vez que viu o drible da foca? Kerlon, então na seleção brasileira sub-17, ganhou grande projeção com o lance que deixava os marcadores sem reação, enquanto as mesas redondas discutiam formas de parar a jogada. O meia conseguiu uma transferência para a Internazionale, mas nem chegou a estrear pela equipe principal e passou a sofrer um monte de contusões e a ser emprestado para uma série de clubes para se recuperar. Hoje está no futebol japonês.
Lenny
Em 2006, Lenny despontou no Fluminense com um futebol ousado e cheio de dribles. Porém, caiu de rendimento e foi parar no modesto Braga, de Portugal, onde teve poucas oportunidades. Sua volta ao Brasil se deu em uma confusa negociação. O Palmeiras havia assinado um acordo com Thiago Neves, mas o jogador acabou acertando com o Fluminense, que mandou Lenny para o Palestra Itália como compensação. Lenny jamais recuperou o bom futebol e hoje está sem clube.
Sérgio Mota
Apontado pelos especialistas como o novo Kaká, Sérgio Mota estreou pelo São Paulo em 2007, mas jamais conseguiu apresentar o futebol que o tornou conhecido na base. Foi emprestado para vários times pequenos, e sua passagem mais recente se deu no Santo André.
Diogo
Com 18 gols em 28 jogos pela série B, Diogo despontou como a grande revelação da Portuguesa em 2007. Sondado por clubes como Arsenal, Liverpool e CSKA, acertou com o Olympiacos e assumiu a camisa 10 que um dia foi de Rivaldo e Giovanni. Sem muito sucesso na Grécia, decidiu voltar ao Brasil em 2010, sendo emprestado a Flamengo e Santos. Completou um ano sem marcar gols e retornou ao Olympiacos, onde é pouco aproveitado.
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