Meia dos EUA vira atração da fase nacional da Copa Coca-Cola
A fase que definiu os finalistas da etapa nacional da Copa Coca-Cola, neste final de semana, em São Paulo contou com presença internacional. Considerada uma das melhores equipes do torneio, o Centro Olímpico foi reforçado pela norte-americana Claire Cahalan, que veio direto de Michigan para capital paulista.
Claire não disputou a fase regional. A pequena norte-americana chegou ao país há pouco mais de dois meses e ainda se esforça para aprender as primeiras palavras em português.
"Meu pai foi transferido para o Brasil e eu queria continuar jogando. Ele se informou sobre as melhores equipes aqui e indicaram o Centro Olímpico. Fiz o teste e fiquei feliz de ter passado e poder jogar com elas", diz a simpática garota, que foi um dos destaques da equipe no duelo contra o Lusitânia, mas não conseguiu evitar a eliminação nos pênaltis após empate do tempo normal de partida.
"Não tivemos sorte esta é a verdade. Foi um jogo muito duro e nos pênaltis é complicado, muita coisa pode acontecer", comentou Claire que, apesar da derrota não se mostrou abatida com o desempenho do Centro Olímpico.
A norte-americana chegou com moral ao time e de cara recebeu a camisa 10. Meia de habilidade e força, ela ganhou elogios das companheiras, que se divertem tentando trocar palavras com a "gringa".
"Orientei as meninas para que tentassem se comunicar com ela em inglês ou que ensinassem algumas palavras em português para facilitar o entrosamento dentro de campo. É engraçado porque a gente se diverte quando tenta se comunicar, mas no geral a gente sempre consegue fazer ela entender o que queremos", diz Giovana, uma das líderes do elenco.
Claire deve ficar no Brasil por três anos, mas, se depender de seu atual técnico, vai permanecer no país para vestir a camisa da seleção brasileira. "Ela está no nível de nossas melhores jogadoras e tem totais condições de chegar ao profissionalismo. Acho que ela vai ficar balançada quando tiver que definir se fica ou volta para os Estados Unidos", diz o técnico Jonas Urias.
Por enquanto, Claire ainda reluta e diz que sonha em defender as a seleção de seu país natal. "Torço pelos Estados Unidos, é claro, e quero ser jogadora da seleção do meu país, mas já tenho um carinho especial pelo Brasil", finaliza.
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