Neto, Giggs e Best estão entre craques excluídos das Copas
Todo jogador sonha em brilhar em uma Copa do Mundo, que é o maior espetáculo do futebol. No entanto, alguns grandes jogadores jamais tiveram esta oportunidade, seja por defender uma seleção fraca, ou até mesmo por opção do treinador. Confira a seguir dez craques que brilharam pelos clubes, mas nunca defenderam seu país em um Mundial.
Weah
George Weah tem 46 anos e é um dos melhores jogadores africanos de todos os tempos. Com carreira marcante pelo Milan entre 1995 e 2000, é o único atleta do continente a ter conquistado no mesmo ano (1995) a Bola de Ouro e o prêmio de melhor jogador do mundo pela Fifa. O liberiano nunca disputou uma Copa do Mundo em virtude do baixo nível técnico da seleção do seu país. Tem como principais títulos dois Campeonatos Italianos pelo Milan. Hoje é político, tendo disputado as eleições presidenciais na Libéria em 2005, quando perdeu a disputa.
Alex
Se falar em Alexsandro de Souza, dificilmente você vai ligar o nome à pessoa. No entanto, Alex entrou para a história do futebol brasileiro como um dos craques do país que nunca disputaram a Copa do Mundo. Pareceu estar perto em 2002, quando Luis Felipe Scolari, que havia sido treinador do atleta no Palmeiras, comandou a seleção na Copa da Coreia do Sul e do Japão. No entanto, o comandante preteriu o camisa 10 alviverde na campanha do título da Libertadores de 1999. Hoje, depois de 8 anos na Turquia, Alex voltou ao Brasil para defender o Coritiba, clube em que foi revelado.
Raul Plasmann
Ídolo de Cruzeiro e Flamengo nos anos 1970 e 80, o camisa 1 Raul Plasmann nunca disputou uma Copa do Mundo. Teve sua maior chance em 1978, dois anos depois de conquistar a América pela equipe mineira. No entanto, foi ignorado pelo então técnico da seleção, Claudio Coutinho. Quatro anos depois, seu nome era dado como certo para o Mundial da Espanha. Porém, Telê Santana o trocou por Waldir Peres, Carlos e Paulo Sergio.
George Best
Quem em sã consciência pode dizer que um atacante da Irlanda do Norte foi melhor do que Pelé? Pois essa é a opinião de muitos britânicos. A pessoa em questão é George Best, avante do Manchester United nos anos 60 e 70. No seu auge, levou os Diabos Vermelhos ao título da Copa dos Campeões da Europa em 1968, com jogadas espetaculares e gols dignos do Rei do Futebol. Deixou o time relativamente novo, aos 28 anos. Daí em diante, nunca se firmou no futebol, tendo encerrado a carreira aos 38 anos, no modesto Tobermore United, do seu país natal. Morreu em 2005 por problemas hepáticos causados pelo uso excessivo de álcool.
Djalminha
O temperamento impediu Djalminha de disputar a Copa do Mundo. Era nome certo para o Mundial de 2002. No entanto, uma cabeçada no técnico do próprio time, o La Coruña, em um treino na véspera da convocação o tirou da lista de Luiz Felipe Scolari. Revelado pelo Flamengo no início da década de 1990, o meia teve passagens memoráveis por Guarani, Palmeiras e La Coruña.
Eric Cantona
Ele é já foi chamado de rei, criança terrível e bad boy. Suas atitudes em campo justificavam os apelidos. Afinal, por indisciplina, foi banido da seleção francesa por três anos. Ao voltar, em 1993, viu sua seleção, tida como uma das melhores do mundo à época, perder uma classificação inacreditável para a Copa do Mundo de 1994 em casa para a Bulgária. Quando podia fazer parte da equipe no Mundial que o país sediou em casa, e viria a conquistar, em 1998, brigou com o técnico Aimé Jacquet. Ficam as imagens de um craque polêmico que ganhou a idolatria da torcida do Manchester United, da Inglaterra.
Alfredo Di Stefano
O argentino Di Stefano foi um gênio. Fez parte da memorável equipe do River Plate do final dos anos 40, quando jogou ao lado de craques como Labruna, Moreno, entre outros. Sua habilidade chamou a atenção do Millonarios, da Colômbia, então o novo Eldorado do futebol. No entanto, se consagrou no Real Madrid, clube em que conquistou cinco Copas dos Campeões da Europa consecutivas, em uma hegemonia inédita no futebol continental. Naturalizou-se espanhol e foi convocado para o Mundial de 1962, no Chile. Só que uma lesão deixou de fora de todas as partidas da Espanha na Copa, inclusive da derrota para o Brasil, por 2 a 1. Até hoje, é o embaixador do Real.
Ryan Giggs
Se não jogou uma Copa, é só pelo fato de ser galês e ter optado pela seleção de sua terra natal. Diz o folclore do futebol que o meia foi persuadido pelo seu técnico no Manchester United, o escocês Alex Ferguson, a não jogar pela Inglaterra. De qualquer forma, sempre atuou pelos Diabos Vermelhos. Especificamente, desde 1987. É o atleta com mais títulos da Premier League: 12. É também um ícone do United, sendo o homem com mais partidas disputadas com a camisa do clube.
Abedi Pelé
O atacante ganês Abedi Awey era tão bom que foi apelidado de Abedi Pelé. É considerado um desbravador do futebol europeu, em uma época em que os africanos não tinham o mesmo espaço de hoje no continente. Transferiu-se para o futebol francês em 1986, e, no ano seguinte, já fazia parte do poderoso Olympique de Marselha. Nunca conseguiu a classificação com a seleção do seu país para a Copa. Quando parou de jogar, assistiu à seleção ganesa pela TV nos mundiais de 2006 e 2010, já com uma geração marcante, capitaneada por Asamoah Gian.
Neto
Um dos maiores ídolos do Corinthians, até hoje é questionado o porquê de não ter ido para a Copa de 1990. Afinal, meses antes levou a equipe paulista ao inédito título brasileiro, marcando gols de falta, de cabeça... enfim, de todos os jeitos. Era dono de uma habilidade acima da média na perna esquerda. No entanto, tinha problemas com o peso e engordava com facilidade. Além disso, foi suspenso do futebol depois de cuspir no rosto do árbitro José Aparecido de Oliveira.
Quer saber mais sobre a Copa Coca-Cola? Então, clique aqui e confira