Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Copa das Confederações

Após provocar fãs, Sergio Ramos explica por que não deu "cavadinha"

27 jun 2013 - 21h20
(atualizado às 21h21)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Muito vaiado antes de bater pênalti, Sergio Ramos fez gesto para a torcida após converter a sua cobrança diante de Buffon</p>
Muito vaiado antes de bater pênalti, Sergio Ramos fez gesto para a torcida após converter a sua cobrança diante de Buffon
Foto: Bruno Santos / Terra

Sergio Ramos caminhou até a grande área para bater o sétimo pênalti da série entre Espanha e Itália, pela semifinal da Copa das Confederações. Ouviu sonoras vaias da torcida brasileira que lotava o Estádio Castelão, mas não se abalou. Bateu no canto superior direito do goleiro Gianluigi Buffon, que acertou o lado, mas não alcançou a bola. Com a mão direita, o zagueiro acenou para os fãs com o dedo indicador e fez um gesto pedindo calma. Depois, com o polegar da mesma mão, indicou para as suas costas, onde se via o número 15 e a inscrição “Ramos”.

Confira todos os vídeos da Copa das Confederações

O gol do jogador do Real Madrid empatou por 4 a 4 a disputa de pênaltis. Logo depois, Leonardo Bonucci erraria a sua cobrança e Jesús Navas seria o responsável por colocar a Espanha na final da Copa das Confederações. A decisão está marcada para o próximo domingo, a partir das 19h (de Brasília), contra o Brasil, no Estádio do Maracanã.

Sergio Ramos é conhecido por bater pênaltis com “cavadinha” – como fazia o meia Djalminha, ou “à Panenka”, conforme costuma-se dizer na Europa, em referência ao ex-meia checo Antonín Panenka, também especialista no estilo. Foi assim que o zagueiro converteu sua cobrança na decisão por pênaltis contra Portugal, na semifinal da Eurocopa de 2012, em Donetsk. Mas desta vez, em Fortaleza, ele não repetiu a tática.

“Eu tinha claro que, talvez se tivesse pela frente outro goleiro teria feito ‘à Panenka’, mas um veterano de guerra como Buffon, que tem muitíssima experiência e sabe que eu ia esperar até o último momento... e assim foi. Esperei para ver se ele se movia um pouco para o lado. Ao final joguei por cima porque ele é um goleiro que alcança muito longe”, explicou Ramos.

Ao final, a provocação ao público brasileiro marcou a participação do zagueiro na partida. Na zona mista do Castelão, em meio à preferência dada pela imprensa espanhola, não houve tempo para questionar o jogador sobre o assunto. Sobre a partida, ele disse: "jogar a final é uma recompensa por todo o sacríficio. Estamos orgulhosos". 

Na terça, Sergio Ramos já havia comentado sobre as vaias ouvidas pelos espanhóis nas três partidas da primeira fase: na Arena Pernambuco, no Maracanã e no próprio Castelão.

“O ambiente no estádio é normal, com gente que canta contra uma seleção favorita como a nossa. Se a Copa fosse disputada na Espanha os espanhóis cantariam contra o Brasil ou algo parecido. Quando o jogador entra em campo está concentrado na partida. Para mim é até bom, gosto que haja um bom ambiente no estádio”, disse ele, que agora experimentará a sensação de encarar a seleção da casa no estádio que já foi o maior do mundo.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade