Especial Rússia: Fifa reforça sistema de segurança para a Copa do Mundo
A segurança da Fifa é austera. Para acessar a Arena Zenit, os torcedores que foram à final da Copa das Confederações deveriam apresentar, além do ingresso para o jogo entre Chile e Alemanha, a chamada "Fan ID". Trata-se de uma credencial introduzida no torneio, com a fotografia e o nome em alfabetos latino e cirílico do seu portador, com a finalidade de identificar cada um dos presentes no evento. O artifício serviu ainda para dificultar a ação de cambistas e facilitar a imigração na Rússia.
Após mostrar a "Fan ID" ao transpor a primeira barreira de segurança, os torcedores de Chile e Alemanha foram submetidos a uma revista minuciosa, que checou até as telas e teclas dos seus telefones celulares. Bolsas foram reviradas, e nem mesmo automóveis credenciados puderam circular pelos arredores da Arena Zenit sem que portas e capôs acabassem abertos para vistoria. Um dia antes da partida, no torneio infantil "Futebol pela Amizade", promovido por uma das principais patrocinadoras da Fifa na Rússia, bastou uma mochila ser esquecida na arquibancada para policiais se aglomerarem, ressabiados com a possibilidade de terrorismo. "A KGB está com tudo!", brincou um brasileiro, que assistia àquela competição como convidado, citando o antigo serviço de inteligência da União Soviética.
Em meio à decisão da Copa das Confederações, a Gazeta Esportiva visitou São Petersburgo e constatou que os receios em relação à organização do Mundial de 2018 vão além da segurança.
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