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Copa das Confederações

Imprevisíveis, Alemanha e México definem segundo finalista em Sochi

28 jun 2017 - 13h32
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Alemanha e México definem no Estádio Olímpico Fisht, em Sochi, nesta quinta-feira, a partir de 15h (de Brasília), o segundo finalista da Copa das Confederações, em duelo que tem como principal característica a interrogação nas escalações que os técnicos levarão a campo.

Nos três jogos que disputaram na fase de grupos, as duas seleções utilizaram 39 dos 46 jogadores que foram convocados como titulares. O colombiano Juan Carlos Osorio, comandante dos campeões da Copa Ouro, em 2015, lidera a disputa particular com Joachim Löw, com 20 atletas utilizados.

Como não poderia deixar de ser diferente, as escalações integrais de Alemanha e México para a semifinal desta quinta-feira, é uma incógnita, com os dois treinadores prometendo mudanças com relação aos duelos da última rodada da primeira fase da competição.

Os germânicos, que levaram um elenco repleto de jovens, terminaram na liderança do grupo A da Copa das Confederações, depois de vencer Austrália por 3 a 2 e Camarões por 3 a 1. Além disso, os campeões mundiais empataram com o Chile em 1 a 1.

Para o jogo desta quinta-feira, Löw prometeu mudanças, depois de poupar alguns titulares contra os campeões africanos, confirmou, em entrevista coletiva, a presença de apenas quatro nomes no 11 inicial, o goleiro Marc-André ter Stegen, o zagueiro Shkodran Mustafi, o ala-direito Joshua Kimmich e o meia Julian Draxler.

"Nós esperamos uma partida muito intensa, não há dúvida. Não vamos jogar da mesma maneira que jogamos contra equipes como Camarões. Amanhã colocarei em campo um time muito diferente", garantiu o comandante alemão.

O lateral-esquerdo Jonas Hector, o meia Leon Goretzka pintam como forte candidatos a atuar, mas há dúvidas, como no comando de ataque, em que dois dos três artilheiros do torneio - o outro é português Cristiano Ronaldo -, Lars Stindl e Timo Werner disputam posição.

Os mexicanos, por sua vez, avançaram às semifinais ao terminar na segunda colocação do grupo A, em que começaram empatando com Portugal em 2 a 2, levaram susto, mas venceram de virada a Nova Zelândia por 2 a 1, placar repetido na rodada final, em êxito sobre a Rússia.

Para o jogo desta quinta-feira, o técnico colombiano Juan Carlos Osorio descartou qualquer vantagem existente por causa da juventude da chamada "Alemanha B". O ex-São Paulo garantiu que o duelo é uma grande oportunidade para a 'Tri'.

"Estrearam como profissionais com 16 ou 17 anos e jogam no Campeonato Alemão e Liga dos Campeões. Essa é a diferença entre nossas equipes. Podemos aprender com a Alemanha, em jogos como esse. Jogaremos contra um grupo que pode ser exemplo. Falamos dos campeões do mundo e todos os admiramos, inclusive eu", disse o ex-São Paulo.

Para a partida pelas semifinais, a expectativa é que Osorio opte por escalação parecida com as dos jogos com Portugal e Rússia, os mais complicados. Isso representa a presença quase certa de Guillermo Ochoa no gol, os experientes Diego Reyes, Héctor Moreno e Migual Layún na linha defensiva.

Além deles, Jonathan dos Santos, Héctor Herrera e Andrés Guardado devem formar a linha de meio, enquanto Chicharito Hernández deverá estar no comando de ataque, em que os dois companheiros ainda são incógnita, ficando a disputa entre Carlos Vela, Raúl Jiménez e Hirving Lozano, principalmente.

O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci deverá atrair muitos olhares durante o duelo em Sochi, já que será o líder da equipe responsável pela revisão de vídeo dos lances. No campo, o dono do apito será o argentino Néstor Pitana, auxiliado pelos compatriotas Hernán Maidana e Juan Pablo Belatti.

Prováveis escalações:.

Alemanha: Ter Stegen; Ginter, Mustafi e Sule; Kimmich, Can, Rudy e Hector; Goretzka, Draxler e Stindl (ou Werner). Técnico: Joachim Löw.

México: Ochoa; Reyes, Araujo, Moreno e Layún; Jonathan dos Santos, Herrera e Guardado; Vela, Hernández e Jiménez (ou Lozano). Técnico: Juan Carlos Osorio.

Árbitro: Néstor Pitana (Argentina), auxiliado pelos compatriotas Hernán Maidana e Juan Pablo Belatti.

Estádio Olímpico Fisht, em Sochi (Rússia).

EFE   
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