Mineirão apresenta novas falhas estruturais em novo evento-teste
Evento-teste para a Copa do Mundo, a apresentação de Paul McCartney, sábado, no Mineirão, não agradou os fãs do músico. Não pelo repertório em si, mas devido aos problemas estruturais encontrados no Gigante da Pampulha. Os imbróglios já são conhecidos do público acostumado a frequentar o estádio: filas enormes, tráfego intenso na chegada e na saída, falta de higiene e descumprimento dos locais demarcados.
O primeiro problema foi encontrado logo na chegada: o elevado número de veículos na região incomodou aqueles que buscaram acessar o estacionamento (no valor de R$ 50).
Dentro do estádio, novos erros: grande parte dos banheiros inundou, alagando os corredores. Os funcionários tiveram que enxugar estes locais momentos antes deste show. Os assentos marcados também não foram respeitados, deixando muitos espectadores de pé. As lanchonetes tinham filas enormes, além dos preços abusivos (copo de cerveja custava R$ 6, enquanto os salgados eram R$ 8).
No momento de ir embora, mais complicações. Com poucos membros da Polícia Militar de Minas Gerais nos arredores do Mineirão, os espectadores tiveram poucas informações sobre o trânsito na região. Ônibus e táxis eram raros nas redondezas.
A reportagem tentou contato com a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Minas Gerais (Secopa-MG) e a Minas Arena empresa responsável pela gestão do estádio. Contudo, não obteve êxito.